Metade tijolo, metade Papel: Por que o BTG recomenda uma carteira de FIIs dividida
Em sua carteira recomendada de fundos imobiliários para outubro, o BTG Pactual realizou algumas alterações, porém manteve sua alocação de quase metade em FIIs de tijolo (51%) e quase metade em FIIs de papel (49%).
Segundo o BTG, essa alternância entre fundos imobiliários de papel e de tijolo é importante porque os dois segmentos se complementam em termos estratégia de retorno e risco.
“Apesar de termos reduzido gradativamente nossa exposição a fundos de recebíveis nos últimos meses, entendemos que esta classe de ativos deve seguir entregando bons resultados aos investidores nos próximos meses, principalmente aqueles com maior exposição ao IPCA”, afirma.
Para elevar a alocação em ativos indexados ao IPCA, o BTG se expôs mais ao KNIP11, que está com uma remuneração de cerca de IPCA + 7,8% ao ano, em razão do desconto patrimonial de 5%.
A casa destaca que o KNIP11 possui uma das melhores relações de risco e retorno do mercado, oferecendo alta diversificação e liquidez.
Já a redução na exposição ao MCCI11 aconteceu porque esse FII possui uma estratégia focada no ganho real e já teve um desempenho de 13,70% desde sua inclusão na carteira.
Confira a seguir as 19 recomendações de fundos imobiliários para outubro, com o peso de cada FII e o DY correspondente.