Ativos bilionários, muitos deles são usados também como espaços de shows, mas ainda não foram englobados pelo mercado de Fundos Imobiliários. Conheça mais sobre eles.
O Maracanã já foi o maior estádio do mundo e ainda é o maior do Brasil, com capacidade para 78 mil torcedores. Pertence ao Estado do Rio, que concedeu a gestão a Flamengo e Fluminense.
A Arena BRB Mané Garrincha fica em Brasília e, embora o futebol local não esteja entre os melhores, frequentemente recebe jogos de grandes clubes. Tem 70 mil lugares e pertence ao governo do DF.
O Morumbi, agora chamado de MorumBIS após a compra de naming rights pela Lacta, é o maior estádio privado do Brasil. Pertence ao São Paulo e tem capacidade para 67 mil torcedores.
A Neo Química Arena pertence ao Corinthians, que ainda deve parte do financiamento à Caixa e cogitou a criação de um fundo imobiliário para auxiliar na quitação da dívida.
O Allianz Parque é um dos principais palcos de shows hoje no Brasil. O terreno é do Palmeiras, mas o direito de uso de solo está cedido até 2044 à WTorre, responsável pela reforma do antigo Palestra Itália.
Palco do 7 a 1, a maior tragédia do futebol brasileiro, o Mineirão é alvo de frequentes desentendimentos entre o governo de MG, seu dono, e a concessionária Minas Arena. Hoje, o Cruzeiro é seu principal usuário.
O mais novo grande estádio brasileiro é a Arena MRV, que pertence ao Atlético-MG. Parte de sua construção foi financiada por CRIs que hoje compõem a carteira de alguns fundos de papel.
O Beira-Rio pertence ao Internacional e foi reformado pela Andrade Gutierrez para a Copa de 2014. Clube e construtora já se desentenderam sobre as condições do pagamento.
A Arena do Grêmio foi inaugurada em 2012. O clube ainda deve parte da obra, realizada pela OAS, e bancos chegaram a pedir sua penhora em 2023. O antigo estádio Olímpico, hoje abandonado, pode entrar no negócio.