Fundos imobiliários e ações podem ser alternativas interessantes da renda variável para quem busca construir uma carteira diversificada, com potencial de valorização e pagamento de dividendos. Mas qual investimento é melhor?
João Daronco, analista CNPI, um investidor com exposição de 100% em ações, e Marcos Correa, especialista em FIIs, que investe 100% em fundos imobiliários, debateram sobre o tema em um vídeo no YouTube, no canal da Suno.
Enquanto os FIIs oferecem uma alocação em imóveis, seja direta ou indiretamente, as ações são um tipo de investimento em empresas dos mais diversos segmentos.
O foco principal dos fundos imobiliários é a obtenção de uma renda mensal com imóveis, enquanto as ações estão relacionadas ao desempenho operacional das empresas, que também podem pagar dividendos ou reinvestir no seu próprio crescimento.
Um ponto importante é que as ações costumam ter um risco maior que dos FIIs. As boas ações podem ter retornos superiores aos dos FIIs, enquanto as ações “ruins” podem ter uma rentabilidade muito abaixo.
Mas o que FIIs e empresas fazem com seus lucros? Os fundos imobiliários devem distribuir, por lei, 95% dos lucros de caixa no semestre aos cotistas.
Já as empresas têm uma administração de lucros mais flexível, podendo distribuir em proventos, reinvestir no negócio ou pagar dívidas, a critério desta administração.
Os especialistas da Suno concluem que não existe um melhor investimento entre FIIs e ações, já que o ideal é a busca pela diversificação, de modo que o investidor possa aproveitar o “melhor dos dois mundos”.
Assim, é importante que ao escolher fundos imobiliários ou ações, o investidor avalie o seu perfil de risco, objetivos pessoais, e o que ele está buscando no investimento, já que são ativos totalmente diferentes.