Já pensou em receber dividendos mesmo com exposição à renda fixa? Essa possibilidade existe nos FI-Infras e FIP-IEs.
Apesar de serem ativos de renda variável, os FI-Infras e FIP-IEs têm seus rendimentos auferidos principalmente em ativos de renda fixa.
No caso dos FI-Infra, os recursos são investidos em debêntures incentivadas, que se tratam de títulos de dívida emitidos por companhias que financiam projetos de infraestrutura.
Quando se compra essas debêntures, os FI-Infras emprestam recursos a essas empresas e recebem juros mensais desses empréstimos.
Os recursos obtidos podem ser usados na distribuição de dividendos aos seus investidores, que poderão receber rendimentos com a posição em renda fixa desses fundos.
Dois exemplos de FI-Infra presentes no mercado são SNID11 e JURO11, que pagaram 13,46% e 15,12% em dividendos nos últimos 12 meses.
Já os FIP se tratam de fundos de investimento em participações, ou seja, eles alocam seus recursos em participações ativas nas companhias.
O dinheiro é aplicado em empresas abertas, fechadas ou sociedades limitadas, podendo inclusive estar em fase de desenvolvimento.
Uma das categorias de FIP é o FIP-IE, que tem como um de seus representantes o AZIN11, cujos ativos podem ser do setor de energia, telecomunicações ou transportes.
A partir dos rendimentos auferidos pelos ativos investidos, o AZIN11 pode destinar boa parte deles em dividendos aos seus investidores.