HCTR11 e BARI11: veja os 5 fundos imobiliários de CRIs mais “baratos”

Dos fundos imobiliários de recebíveis (CRIs) disponíveis na Bolsa de Valores brasileira (B3), o HCTR11 é considerado o mais “barato”, conforme ranking feito pela corretora Órama Investimentos.

Para chegar à nota dos fundos imobiliários, a corretora fez a multiplicação do dividend yield dos últimos 12 meses pelo inverso do P/VP.

A Órama utilizou o inverso do P/VP, beneficiando os FIIs com desconto em suas cotas (P/VP < 1), ou seja, os fundos que estão mais “baratos”.

Posteriormente, as notas são multiplicadas por 10, com o intuito de evitar o uso de números decimais pequenos e simplificar a comparação.

Quanto mais alta for a nota do fundo imobiliário em relação aos outros, maior é o potencial de oportunidade de acordo com uma visão quantitativa, explica a Órama.

A corretora ainda comenta que o ranking dos FIIs mais “baratos” tem um filtro inicial: são elegíveis apenas os ativos com liquidez diária superior a R$ 300 mil. 

Segundo a instituição, essa restrição definida “ajuda a mitigar impactos de distorções de preço e rentabilidade”.

Segundo o ranking produzido pela Órama, os cinco fundos de recebíveis (CRIs) com as melhores notas são os seguintes.

5 FIIs de CRIs “baratos”

- HCTR11 - DY: 16,45%, P/VP: 0,83, nota: 1,97 - IBCR11 - DY: 17,32%, P/VP: 0,88, nota: 1,96 - RBHG11- DY: 16,90% , P/VP: 0,93, nota: 1,81 - BARI11 - DY: 15,97%, P/VP: 0,88, nota: 1,81 - NCHB11 - DY: 17,99%, P/VP: 1,00, nota: 1,81

Apesar do ranking desenvolvido, a Órama ressalta que o material não tem a proposta de ser uma recomendação. 

A corretora alega que a decisão de investimento em certos fundos imobiliários precisa considerar a qualidade dos ativos do FII.

Além disso, é preciso considerar a experiência da equipe de gestão dos fundos imobiliários e as perspectivas para as carteiras em meio ao panorama macroeconômico.