Queda da Selic: Existem fundos imobiliários que podem "sofrer" mais? Veja quais

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, divulgou seu primeiro corte na taxa Selic em quase 3 anos, mais precisamente desde agosto de 2020, sendo importante que os investidores saibam o que muda para os fundos imobiliários.

Com a mudança na Selic, a taxa saiu de 13,75% ao ano para 13,25% ao ano. O comitê diz em comunicado que o “Copom avalia que a melhora do quadro inflacionário com queda das expectativas de inflação para prazos mais longos permitiram flexibilização do ciclo”.

Ao ser questionado “quais fundos imobiliários vão sofrer mais?”, o professor Baroni, especialista em FIIs da Suno, explica que, de forma geral, a redução dos juros é algo positivo para a renda variável e também para a economia real.

Além disso, a queda da Selic também seria, em tese, favorável para os fundos imobiliários. Apesar disso, alguns segmentos de FIIs podem ser mais beneficiados do que outros.

Baroni entende que os fundos imobiliários de recebíveis mais indexados ao CDI podem “sentir” um pouco mais, ou seja, ser menos beneficiados que os demais tipos de FIIs.

Mas ele traz uma ponderação: “Esse impacto poderia ser nos rendimentos nominais. Mas quando você olha no rendimento relativo, comparando com o CDI, pode ser que até fique melhor”.

Por essa razão, Baroni destaca a importância do investidor não seguir apenas o rendimento nominal por cota, mas também pelo rendimento relativo. 

No geral, o especialista acredita que a queda dos juros tende a “aquecer” a economia real, o que favorece o mercado de fundos imobiliários e outros também da renda variável.