SNAG11: Fiagro tem a menor volatilidade e risco do segmento
O SNAG11, da Suno Asset, se destaca no segmento pela sua baixa volatilidade em comparação com outros Fiagros na bolsa de valores.
Em dezembro, o SNAG11 registrou uma volatilidade de 3,2%, enquanto a média dos demais Fiagros subiu para 15,8%.
A Suno Asset afirma que a diferença na volatilidade do SNAG11, em comparação com seus pares, ressalta sua estabilidade e consistência. Segundo Gustavo Branco, analista da Suno, entre os fatores que colaboram para baixa volatilidade estão um portfólio adequado, com as escolhas dos melhores players para tentar controlar possíveis eventos de inadimplência.
Branco afirma que foram selecionados parceiros com baixo risco e bom crédito, além de terem uma gestão transparente. Estão sempre trabalhando para fornecer informações de qualidade aos investidores.
O SNAG11 é o primeiro Fiagro híbrido do Brasil, fruto de uma parceria com a Boa Safra Sementes (SOJA3). Com gestão ativa, busca investir amplamente no agronegócio, explorando atividades imobiliárias e relacionadas à produção do setor. Iniciou em julho de 2022.
Desde sua criação, o Fiagro SNAG11 apresentou uma das maiores liquidezes entre os fundos desse tipo, com um crescimento significativo de seu valor patrimonial, alcançando R$ 502,9 milhões. Atualmente, o fundo conta com mais de 70 mil cotistas.
Com base no preço de fechamento de janeiro, os dividendos do SNAG11 representam um dividend yield mensal de 1,04%, equivalente a um retorno anualizado de 13,27%. O fundo possui ativos indexados ao IPCA e papéis com CDI +3,5%.
Em dezembro, o SNAG11 rendeu 122% do CDI e, se comparado com investimentos em renda fixa não isentos de IR, o fundo rendeu 144% do CDI.
Atualmente, o desempenho do SNAG11 continua a superar tanto o índice IPCA + 7% (com uma margem de 3,97%) quanto o IPCA + IMA-B (com uma margem de 5,23%), mantendo-se 2,66% acima do IFIX.
O SNAG11 oferece um risco/retorno adequado, com devedores confiáveis e retorno satisfatório aos cotistas. Ele apresenta a melhor relação entre risco e retorno dos 10 maiores Fiagros da história em patrimônio, segundo o Índice de Sharpe calculado pela Economática. Em 2023, registrou um Sharpe de 0,71, superando o segundo colocado, RURA11, em 57,78%.