Bom Dia FIIs – BTAL11, MXRF11, MCCI11 - Confira os destaques de 21/09
O IFIX fechou a última terça-feira (21) em queda de -0,05%, terminando o dia em 2.699,37 pontos. No acumulado do mês de setembro e do ano de 2021, a variação do índice é de -1,83% e -5,95%, respectivamente.
Também, o índice SUNO30 fechou em queda de -0,11% e 98,16 pontos. Veja na tabela abaixo:
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
BTAL11 informa resultados e rendimentos do mês
O BTG Pactual, gestora do FII BTG Pactual Agro Logística (BTAL11), comunicou na última terça-feira (21) aos seus investidores os resultados do mês de agosto. Também, a gestora destacou seus rendimentos, mesmo com o cenário negativo do setor de FIIs.
Em relação ao mês de agosto, o fundo anunciou a distribuição de R$ 0,79 por cota, o que reflete um dividend yield de 10,0% a.a. sobre o valor de mercado da cota no fechamento do mês.
De forma complementar, o BTAL11 ainda conta com um resultado acumulado não distribuído de R$ 0,47/cota, já considerando a distribuição do mês. Confira na tabela abaixo:
O patrimônio líquido do fundo totalizava R$ 609 milhões, enquanto o seu valor de mercado era de R$ 568 milhões, um desconto de 6,6% do valor de negociação no mercado secundário em relação a cota patrimonial, que representa o valor de mercado dos ativos investidos.
Já no que se refere ao mercado secundário, o valor da cota do BTAL11 na B3 fechou o mês em R$ 95,0, queda de 5,8% em relação a julho e rentabilidade acumulada total de -5,0% desde seu início.
Na verdade, a queda do BTAL11 está dentro do contexto de baixas do próprio IFIX, que apresentou retorno de -4,6%.
Porém, a gestão explicou que o retorno total do fundo já é líquido da provisão de impostos sobre ganho de capital total e despesas, enquanto a metodologia do IFIX considera a valorização bruta das cotas dos fundos que compõem o índice e seus rendimentos.
O fundo e o agronegócio brasileiro
A gestão lembrou que embora o produtor brasileiro seja eficiente e entregue produções crescentes, o maior problema no país é a precariedade da infraestrutura/armazenagem. Essa carência na infraestrutura diminui a rentabilidade e competitividade do setor.
Por isso, o BTG Pactual reforça que o Brasil trabalha na melhoria da eficiência logística, modernizando portos, ferrovias e marcos regulatórios, mas ainda há enormes gargalos a serem eliminados.
É justamente onde entre o BTAL11: focando em ativos estrategicamente localizados nas regiões que apresentam maior déficit de infraestrutura/armazenagem nos corredores de escoamento mais importantes do Brasil. Confira abaixo o perfil dos ativos do fundo:
O FII BTG Pactual Agro Logística é um fundo do tipo tijolo com foco no segmento logístico e industrial ligado ao agronegócio. Porém, o fundo tem investido tanto em imóveis quanto em outros ativos como CRIs, LCIs entre outros.
MXRF11 demonstra resultados e movimentação de carteira
A gestão do Maxi Renda FII (MXRF11), detalhou em seu relatório gerencial divulgado na terça-feira (21), a performance do fundo no mês de agosto. Desta forma, a gestora XP Asset Management publicou os resultados do FII e detalhou a movimentação de sua carteira.
O fundo anunciou a distribuição de R$ 0,08 por cota, que foi realizada em 15/09/2021. A gestão destacou que a distribuição no mês representa aproximadamente 189,03% do CDI no período, já livre de impostos. Confira na tabela abaixo:
No mês foi distribuído o montante equivalente a 99,06% dos lucros apurados segundo o regime de caixa.
As operações de permutas financeiras distribuíram no mês R$ 2,29 milhões de dividendos. A carteira de CRI gerou R$ 16,45 milhões de caixa para o fundo. No book de FII o resultado foi de R$ 310 mil.
Veja abaixo o perfil do portfólio do MXRF11:
Movimentação de investimentos
Em relação à sua carteira de CRIs, a gestão seguiu com a estratégia de reciclagem de portfólio. Desta forma, o fundo vendeu os CRIs Dasa e WAM São Pedro e os resgates antecipados facultativos dos CRI HM Engenharia e WAM Praias.
As operações acima geraram ganho de capital ao MXRF11 de R$ 4,95 milhões e os investimentos nos CRIs RCP e Unitah no valor total de R$ 57,4 milhões.
Desta forma, o MXRF11 também investiu em CRIs:
- CRI RCP por R$ 42,00 milhões (IPCA + 6,80% a.a.)
- CRI Unitah por R$ 15,38 milhões (IPCA + 7,50% a.a.)
- CRI FEMSA por R$ 56,00 milhões (IPCA + 5,50% a.a.)
No book de FIIs, o fundo investiu R$ 65,00 milhões no FII GTIS Brazil Logistics (GTLG11).
No book de permutas financeiras o MXRF11 investiu R$880 mil. Como fato subsequente foi realizado um investimento de R$ 56,00 milhões no CRI FEMSA, de R$ 3,14 milhões no FII SPVJ11, de R$ 0,94 milhão no FII ROOF11, além de mais de R$ 15 milhões em novas permutas financeiras.
A gestão deixou claro que a estratégia de ganho de capital visa gerar retornos recorrentes e não pontuais, dada a estratégia da equipe de gestão.
O Maxi Renda FII é um fundo de papel com objetivo de rentabilizar por meio da aplicação de seus recursos em ativos financeiros com lastro imobiliário, tais como CRI, Debênture, LCI, LH e cotas de FIIs.
MCCI11 divulga resultados e rendimentos do mês de agosto
O Fundo de Investimento Imobiliário Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11), administrado pela BTG Pactual, divulgou nesta terça-feira (21), o seu relatório gerencial do mês de agosto, em que descreveu seu resultado e rendimento mensal.
A distribuição do fundo para o mês de agosto/21 foi de R$ 1,00 por cota, equivalente a um dividend yield anualizado de 12,3%, quando considerado o preço de fechamento do mês de R$ 102,95. Confira abaixo:
A gestora disse que buscará manter este patamar de distribuição para os próximos meses.
Ao longo do mês de agosto foi finalizada a 5ª emissão de cotas do fundo. Mesmo em um momento desafiador de mercado, disse a gestora, 100% do montante base da oferta foi captado, totalizando o volume de R$ 350 milhões entre 11 mil cotistas.
Dentro do próprio mês de agosto e já utilizando os recursos captados na oferta, foram realizadas alocações em CRIs no montante total de R$ 122,4 milhões. Sendo R$ 108,4 milhões a Inflação + 7,9% e R$ 14 milhões a CDI + 1,0%.
Com essas alocações, o fundo possui R$ 235,6 milhões de caixa líquido e 81% do patrimônio líquido (PL) alocado em ativos alvo, sendo 26 CRIs e 6 Fundos de CRI.
A parcela do patrimônio alocada em CRI apresenta uma taxa média ponderada de Inflação + 6,7% (65% do Fundo) e CDI + 3,7% (7% do Fundo).
No fechamento de agosto, o fundo possuía uma alocação de R$ 112 milhões (9% do PL) em outros FIIs de CRI.
A gestão reforçou a relevância do Mauá Capital High Yield nessa alocação, que hoje representa 64% (R$ 72 milhões) das posições em FIIs do MCCI11.
Já o restante da carteira de FIIs de CRI está alocado em outros 5 FIIs que julgamos possuir boa gestão e yields atraentes frente ao risco assumido: FLCR11, SNCI11, RBRR11, HGCR11 e VGIR11.
O objetivo do MCCI11 é alcançar rendimento e ganho de capital para seus investidores por meio da compra de CRI. O Mauá Capital Recebíveis Imobiliários deve investir no mínimo 67% de seu patrimônio nesse tipo de ativo. A taxa de gestão do fundo é de 0,80% ao ano sobre o patrimônio líquido, enquanto a taxa de administração é de 0,20% ao ano sobre o PL.