Bom Dia FIIs – PORD11, VCJR11 - Confira os destaques de 05/02/2022
O IFIX fechou a última sexta-feira (5) em alta de 0,16%, terminando o dia em 2.771,91 pontos. No acumulado do mês de fevereiro e do ano de 2022, a variação do índice é de -0,18% e -1,17%, respectivamente.
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
PORD11 informa resultados e tranquiliza cotistas quanto à decisão da CVM
A gestão do fundo Polo Recebíveis Imobiliários (PORD11), detalhou em seu Relatório Gerencial divulgado na última sexta-feira (5), os resultados do fundo no mês de janeiro. Desta forma, a gestora Polo Capital Gestão de Recursos explicou aos cotistas que sua distribuição não mudará com a decisão da CVM em relação ao MXRF11.
Sobre seus resultados, o fundo distribuiu R$ 1,17 referentes ao exercício de janeiro de 2022. Neste aspecto, a gestora reforçou que a carteira segue sem problemas de crédito e o pipeline conta com boas operações. Confira abaixo:
Distribuição do fundo e a CVM
Deste modo, a gestora explicou aos cotistas sobre a recente polêmica envolvendo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o MXRF11. De acordo com a autarquia, o fundo não pode distribuir rendimentos quando não há lucro contábil, mesmo que haja lucro-caixa.
Por outro lado, a gestão afirmou que a situação do PORD11 não é semelhante ao MXRF11. Ou seja, o fundo sempre distribuiu acima do seu lucro contábil, afirmou a gestora.
Na verdade, tanto a gestora quanto a administradora calculam a distribuição no conceito caixa por operação e validam com o lucro contábil. Veja na tabela abaixo:
Neste caso, a gestora disse que as operações que geram um resultado caixa menor do que o lucro contábil não são distribuídas. A gestora explicou que o PORD11 acumula a “inflação não-distribuída” que é refletida no valor patrimonial (VP) da cota, mas que não gera distribuição até o início do período de amortização.
Portanto, a gestora disse que a situação do fundo não se altera com a decisão da CVM.
O PORD11 é um fundo imobiliário do tipo papel. O objetivo do fundo é investir em uma carteira de recebíveis imobiliários (CRIs) de risco relativamente baixo.
VCJR11 arrecada o mínimo em emissão e faz novos investimentos
O Vectis Juros Real (VCJR11), representado por sua gestora Vectis Gestão, informou apresentou os resultados do fundo referentes a janeiro de 2022. Além disso, o fundo comentou sobre sua recente emissão de cotas.
Em relação aos seus resultados de janeiro, o fundo distribuirá R$1,25 por cota. A gestora disse que esse valor representa uma rentabilidade líquida de 170% do CDI no período para a cota média da 1ª emissão e 174% do CDI sobre a cota de fechamento de 31 de janeiro de 2022.Confira abaixo:
A gestora reforçou que a carteira do VCJR11 apresenta uma rentabilidade de IPCA + 9,13%a.a.
Neste aspecto, o fundo explicou que a distribuição potencial do mês de janeiro foi ligeiramente impactada pelo processo de captação de recursos, em R$ 0,17/cota, já que o volume mínimo da oferta foi atingido apenas em 24 de janeiro.
Deste modo, o VCJR11 já investiu parte dos recursos sua oferta de cotas, mas a rentabilidade dessa aplicação somente será computada em fevereiro, com distribuição em março.
O ano de 2022 iniciou para o VCJR11, com o processo de captação por meio de sua emissão, com a finalidade de captar R$250 milhões. Confira abaixo a carteira de CRIs do fundo:
Explicação sobre a 3ª emissão de cotas
No dia 24 de janeiro o fundo atingiu o volume mínimo da oferta de cotas, neste caso, R$ 30 milhões. A partir daí, todos os investidores que adquiriram cotas do VCJR11 receberão o dividendo a ser distribuído referente ao mês de janeiro, destacou a gestora.
Mesmo com a captação do volume mínimo, o VCJR11 já realizou sua primeira alocação. O fundo investiu no CRI de PNU Nações Unidas Desenvolvimento Imobiliário S.A., no valor de R$ 28,5 milhões, totalizando um aporte de R$ 40 milhões. A operação tem uma remuneração de IPCA + 10% a.a.
O Vectis Juros Real é um fundo do tipo papel, com investimentos aplicados em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras Hipotecárias (LH) e outros ativos financeiros imobiliários.