BTG Pactual recomenda compra em JSRE11 e venda de outros fundos imobiliários; conheça
O BTG Pactual divulgou sua carteira recomendada do mês de outubro, recomendando a compra do FII JSRE11. Entre os fundos imobiliários de lajes corporativas, o banco destacou a qualidade do portfólio do ativo e a retomada do mercado de escritórios na cidade de São Paulo.
“O JSRE11 possui um portfólio de excelente qualidade, formado por ativos de alto padrão e bem localizados, o que eleva a competitividade dos imóveis frente a um cenário de retomada do mercado de escritórios“, afirmou o relatório do BTG Pactual.
Na visão dos analistas, o maior desafio do fundo imobiliário será trabalhar na locação do Complexo Rochaverá, região que possui uma taxa de vacância física elevada de 30%.
Além disso, o fundo imobiliário negocia com desconto de 23% sobre o valor patrimonial. Por isso, o BTG Pactual projeta um FFO yield de 6,5% para 2023 e TIR real de 9,8% ao ano. Neste caso, esses números superam seus concorrentes do mercado.
BTG Pactual recomenda a venda de outros fundos imobiliários de lajes corporativas
Se por um lado o BTG Pactual ressalta a compra em JSRE11, o banco sugere a redução na exposição de outros fundos imobiliários com ativos de lajes corporativas, o RBRP11 e RCRB11. Essa recomendação também aconteceu no mês de setembro.
Naquela ocasião, os analistas explicaram que o objetivo dessas vendas é aproveitar a alta do mês de agosto e a liquidez dos ativos em carteira.
Desta vez, o argumento é o mesmo. Os analistas continuam gostando de ambos os fundos, mas acreditam ser possível diversificar em outros ativos e aumentar a
liquidez média da carteira com essa movimentação.
Para fechar, o banco também recomendou a venda parcial do fundo imobiliário FEXC11 e o aumento da posição em RBRR11.
A carteira recomendada fundos imobiliários do BTG Pactual é composta por 15 ativos, divididos entre 5 segmentos. Em conjunto, os fundos apresentam o dividend yield anualizado de 10,9% e o dividend yield para os próximos 12 meses de 11,0%. Neste caso, 55% da carteira do banco está em fundos de papel.