VISC11 e XPCI11 são os destaques do Bom Dia FIIs (21/11)
O IFIX, o principal índice de FIIs, fechou a última segunda-feira (21) em queda de 0,06%, terminando o dia em 2.877 pontos. No acumulado do mês de novembro e do ano de 2022, a variação do índice é de -3,84% e 2,54%, respectivamente.
Em resumo, o VISC11 divulgou sua oferta secundária de cotas. Além disso, o fundo imobiliário XPCI11 explicou como alcançou um retorno de 150% do CDI no 2T2022.
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
VISC11 divulga oferta secundária de cotas para arrecadar R$ 78,2 milhões
O fundo imobiliário VISC11 anunciou nesta segunda-feira (21) que fará nova oferta secundária. O objetivo do FII é arrecadar R$ 78,2 milhões em oferta exclusiva para investidores profissionais. Serão oferecidas 675.836 novas cotas.
Para os participantes da oferta secundária, o preço da nova cota será de R$ 115,76, sendo que no máximo 75 investidores profissionais poderão participar. Além disso, apenas 50 serão autorizados à compra de cotas.
Segundo o comunicado publicado pela gestora Vinci Real Estate, o preço da nova cota já inclui a taxa de distribuição. Neste caso, o FII não receberá recursos com a oferta e também não vai arcar com custos da operação.
A gestora explicou que a oferta secundária compreende exclusivamente uma distribuição secundária, sem qualquer emissão de novas cotas. Isso justifica os cursos de distribuição incluídos no preço de aquisição, sem receber recursos em decorrência da realização da oferta.
As cotas ficarão bloqueadas na B3 e só poderão ser negociadas no mercado secundário depois da divulgação do comunicado de encerramento da oferta, da autorização da B3 e de 90 dias da aquisição pelo cotista.
Lembrando que no mercado secundário, no pregão do dia 21 de novembro, o VISC11 foi negociado a R$ 104,10. Ou seja, esse valor está abaixo da oferta secundária divulgada pela gestora e administradora do FII.
XPCI11 explica retorno no trimestre, que foi de 150% do CDI
O fundo imobiliário XPCI11 explicou ao seus cotistas como conseguiu distribuir uma média de R$ 1,08 real por cota no decorrer do segundo trimestre, representando 150,23% do CDI em relação à cota de fechamento do 2T2022.
Com o nível atual de juros e inflação da economia brasileira, a gestão entende que carteira de investimento com risco mais baixo estão melhor posicionados para atravessar o cenário atual. Por isso, a gestora segue focada em “empresas de balanços muito sólidos ou estruturas de securitização e mecanismos de mitigação de riscos”, afirma.
A gestora seguiu com a tese de buscar alocação em ativos com bons nomes de crédito, mantendo-se muito atenta na originação de novas operações que se encontram em níveis adequados.
Na 4ª emissão de cotas do fundo, em março e abril deste ano, o XPCI11 investiu em papéis como AMY | HL faria Lima, Grupo Mateus, Assaí, Vitacon e Maqcampo, sempre com taxas acima do portfolio investido. A gestora acredita que trouxe retornos maiores, mas mantendo-se a qualidade creditícia.
A gestão disse que seu portfólio diversificado e balanceado entre diversos devedores e setores da economia foi determinante para os resultados do 2º trimestre. O XPCI11 possui 93,2% do seu patrimônio líquido alocado em ativos de crédito imobiliário e 6,8% no book de FIIs.
O time de gestão segue ainda com a tese de que no médio prazo o FII de shopping que compõe o portfólio do XPCI11 trará relevantes ganhos de capital, uma vez que os preços se encontravam muito descontados.