Como um Fiagro pode reduzir riscos em meio aos desafios do agronegócio?
SNAG11: lidera levantamento que combina valorização de cota e distribuição de dividendos, em meio a cenário de crise no setor.
O desempenho dos Fiagros (Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais) vem sendo desafiado por um cenário de crise no agronegócio, e os bons resultados obtidos pelo Fiagro SNAG11, fundo da Suno Asset, mostra que a combinação entre diversificação na carteira e uma gestão de qualidade, com a participação de profissionais experientes, ajuda a garantir bons resultados para os cotistas.
A distribuição de dividendos do SNAG11 vem se mantendo com regularidade, com pagamentos de R$ 0,105 por cota nos últimos meses, o que representa um dividend yield anualizado de 13,3% e um rendimento de 130% do CDI, já descontados os impostos que incidem sobre os investimentos em renda fixa.
Mais importante, a carteira do SNAG11 segue com a inadimplência zerada. Nos últimos meses, vários Fiagros reportaram casos de inadimplência em alguns de seus Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRAs). A queda nos preços de alguns produtos, como milho e soja, e a redução da produtividade em alguns locais, fruto de ocorrências climáticas extremas decorrentes do fenômeno El Niño, levaram alguns produtores em situação crítica a pedir recuperação judicial.
Em levantamento feito pela Economática, o Fiagro SNAG11 lidera um índice de rentabilidade acumulada até o dia 25 de abril, com 3,64% de retorno, numa combinação entre valorização da cota e distribuição de dividendos.
Vitor Duarte, CIO da Suno Asset, explica que a experiência da equipe de gestão do SNAG11 é fundamental para o sucesso do fundo e a geração de renda para os cotistas. “Com mais de 40 anos de experiência somados no agronegócio, nossa equipe tem uma compreensão aprofundada das nuances desse mercado”, explica o gestor.
Em live realizada na semana passada, durante a Semana Especial de Fiagros do FIIs.com.br, o analista Lenon Barbosa, um dos membros dessa equipe, comentou a importância de conhecer bem o cenário do agronegócio, que conta com características muito específicas.
“Os preços podem flutuar de um ano para outro, de uma safra para outra. O clima pode interferir. Então, todas as aquisições feitas pelo SNAG11 precisam incluir essa variação em suas análises de risco”, explicou.
Fiagro SNAG11: operação pulverizada garante diversificação
O portfólio do SNAG11, na casa dos R$ 503,9 bilhões, está alocado majoritariamente em CRAs, sendo que 66,7% do valor é referente a apenas uma operação, realizada com a Boa Safra, fornecedora de sementes de soja e outros insumos para produtores.
Na mesma live, no entanto, o analista de crédito estruturado da Suno, Gustavo Branco, explicou que, na verdade, trata-se de uma operação bastante pulverizada, uma vez que mais de 200 produtores, entre pessoas jurídicas e físicas, são co-responsáveis pelo pagamento, oferecendo garantias reais.
“Na verdade, é uma operação bastante pulverizada, e isso reduz o risco, já que, quanto maior a diversificação, menor o impacto de um eventual caso de inadimplência. Mesmo assim, é uma operação de qualidade, que permanece 100% em dia desde seu início”, aponta o especialista.
Outro fator que aumenta a segurança do investimento no SNAG11 é o monitoramento constante feito junto aos devedores. Uma parceria com o Serasa Experian ajuda a acompanhar o score de crédito de cada um, enquanto uma ferramenta da AdeAgro verifica o andamento da lavoura e confirma se o produtor de fato plantou aquilo que prometeu ao emitir sua dívida. “Assim, temos como projetar a produtividade e nos antecipar em caso de dificuldades que possam afetar a carteira”, completa Lenon Barbosa.
O próximo anúncio de dividendos do Fiagro SNAG11 será feito no próximo dia 15 de maio, com pagamento projetado para a semana seguinte. Vale lembrar que os proventos distribuídos pelo Fiagro da Suno Asset são isentos de imposto de renda para pessoas físicas.