VRTM11 quadruplica de tamanho e “vai às compras” após oferta
FII gerido pela Fator fez novas aquisições e ainda possui quase R$ 100 milhões em caixa.
O fundo imobiliário VRTM11 divulgou em relatório gerencial nesta segunda-feira (16), que alcançou um patrimônio líquido (PL) de mais de R$ 450 milhões e 13.490 cotistas, marcando um crescimento significativo após oferta de cotas. Com a captação de aproximadamente R$ 359,5 milhões, o fundo ampliou sua carteira de investimentos.
Em agosto, o fundo VRTM11 adquiriu 27.764 27.764 recibos ALZC15, referente à emissão de cotas do FII ALZC11, totalizando cerca de R$ 2,8 milhões.
Além disso, houve movimentações notáveis na carteira, como a liberação de R$ 531 mil para o empreendimento Vista Madalena e a recompra de uma unidade do Módena por R$ 677 mil. O fundo também se desfez de 37.741 cotas do CNES11 e 80.812 recibos do KSNC12, totalizando cerca de R$ 62 mil.
No book de CRIs, o FII VRTM11 adquiriu R$ 1,0 milhão a uma taxa de IPCA + 12,90% ao ano, com um prazo de 1,5 anos, do CRI Estádio.
Também foi comprado o CRI San Remo por R$ 1,5 milhão a uma taxa de IPCA + 10,00% ao ano, com um prazo de 2,3 anos.
Por fim, o fundo investiu R$ 1,5 milhão no CRI Minas Brisa, a taxa de IPCA + 10,00% a.a., pelo prazo de 2,3 anos.
Mesmo com as novas aquisições, o fundo possui uma parte relevante em caixa, R$ 99,35 milhões, o equivalente a 21,65% do seu portfólio.
Os dividendos do fundo imobiliário VRTM11 e a consolidação dos FIIs
Os dividendos do VRTM11, para o mês de setembro, foi R$ 0,09 por cota, contribuindo para um dividend yield mensal de 1,02%.
Ainda em agosto, o VRTM11 completou o processo de incorporação de ativos de três fundos: OURE11, OUFF11 e FAOE11.
A proposta foi aprovada em assembleias em maio e, após a liquidação dos fundos, os antigos cotistas agora fazem parte do VRTM11. A transição incluiu a entrega das novas cotas aos cotistas e a liberação das negociações em 27 de agosto.
O FII VRTM11 é o novo fundo imobiliário da Fator Asset, que busca diversificação entre CRIs, FIIs, FIDCs, ativos diretos e outros, por meio de uma gestão ativa que considera características dos ativos e aspectos macroeconômicos.
Diferentemente do VRTA11, também sob responsabilidade da mesma gestora, o perfil de risco do VRTM11 é mais high yield, com investimentos em imóveis na planta de CRIs com taxas maiores.