Dividendos do SNID11 chegam a 123,3% do CDI; saiba mais sobre o FI-Infra


O fundo de investimentos em infraestrutura SNID11 manteve a distribuição de dividendos em R$ 0,11 por cota em março, repetindo o valor do mês anterior. A quantia equivale a 123,3% do CDI do período, ou 159,0% considerando o gross-up — indicador que simula o rendimento bruto de produtos isentos de imposto de renda.

Durante o mês de fevereiro, a gestão optou por não realizar movimentações ativas na carteira, mas recorreu a uma operação compromissada de R$ 1 milhão.
A estratégia foi adotada para preservar debêntures não incentivadas com performance acima da média, beneficiadas pela compressão de spreads, e evitar sua venda num momento de recuperação do mercado.
Segundo a Suno Asset, a operação foi feita a um custo de CDI + 0,90%, enquanto o carrego atual da carteira marcada a mercado é de CDI + 4,57%. Isso significa que manter os papéis como garantia, ao invés de vendê-los, poderá gerar mais valor ao cotista. Historicamente, o carrego da carteira é de CDI + 3,43%.
Desde o início das operações, o FI-Infra SNID11 acumula retorno de 27,6% na cota de mercado com reinvestimento dos rendimentos. Com o efeito do gross-up, o retorno chega a 33,4%, superando o CDI (26,2%), o IPCA + IMA-B (25,0%) e o IDA-DI (31,1%). Já o retorno na cota patrimonial foi de 31,3%.
Fundo gera CDI+4,7% no mês
Durante o mês, o SNID11 gerou um carrego equivalente a 108,0% do CDI, o que, considerando o gross-up, representa um retorno líquido de CDI + 4,7% ao cotista.
No mercado de crédito, os dois primeiros meses de 2025 mostraram recuperação dos ativos não incentivados, com performance de 2,89%, revertendo a tendência negativa do fim de 2024.
Apesar do bom desempenho, o volume financeiro negociado caiu em relação a janeiro, somando R$ 1,3 milhão, com média diária de R$ 65 mil.
Cotação SNID11
Dividendos do SNID11: guidance inalterado
O guidance de dividendos do SNID11 para o primeiro semestre de 2025 permanece inalterado, com a faixa entre R$ 0,10 e R$ 0,13 por cota.
A projeção da gestora leva em conta o novo patamar da taxa Selic e reforça a aderência do fundo ao CDI, tentando manter sua atratividade frente a alternativas de renda fixa tributadas. Nesta terça-feira (25), os dividendos de março, referentes aos resultados de fevereiro, foram pagos aos cotistas.