Por que deveríamos reverenciar o nosso mercado de capitais?

Por que deveríamos reverenciar o nosso mercado de capitais?

O mercado de capitais é um dos ambientes mais democráticos já arquitetados pela humanidade.

É naquela conjuntura em que se reúnem empresários e investidores para fazer negócios através da compra e venda de participação em empresas e, ao fecharem negócios, o dinheiro movimentado financia empresas, provém liquidez para o mercado, além de contribuir para da geração de empregos e para o aumento de arrecadação de impostos.

Não bastasse, tais empreendimentos financiados por esse ambiente democrático, adquirem produtos e serviços de terceiros e, ainda, criam inovações que empurram o desenvolvimento na nossa espécie para frente.

Devemos aqui enfatizar que o mercado de capitais não é a solução de todos os nossos problemas enquanto sociedade, mas ele é parte importante da engrenagem do desenvolvimento.

Há um tempo, uma figura pública que circula por Brasília fez um “tuíte” ironizando a euforia por parte das pessoas em relação ao otimismo no mercado refletido no atingimento da marca histórica dos 100 mil pontos pelo Ibovespa.

Segundo tal figura, tal euforia deveria ser contida, pois, segundo ela, “a bolsa era lugar de milionários” e, portanto, somente a “alta classe” deveria ter motivos para fazer tal comemoração.

Pensando com um pouco de profundidade sobre tal posicionamento ideológico, não podemos chegar a uma outra conclusão de que deve ser, de fato, muito ruim acreditar que existe essa “segregação” social e financeira perante a bolsa de valores e ao mercado de capitais.

A verdade é que o que essa pessoa tuitou é uma grande balela.

Na verdade, a realidade é o oposto disso.

O mercado de capitais não é para milionários… É para deixar as pessoas milionárias.

Qualquer pessoa!

O mercado de capitais segue financiando, ao longo da história, inúmeros empreendimentos que mudam o direcionamento da nossa espécie, enquanto sociedade.

Não poderíamos deixar de mencionar, aqui, que além de empresas, o mercado de capitais também é responsável por “oxigenar” boa parte do mercado imobiliário mundo afora.

No Brasil ainda estamos engatinhando, é verdade, mas lá fora, já se vê uma representativa parte desse trilionário mercado sendo financiado por pessoas físicas comuns através do mercado de capitais.

Dito isso, não é coincidência alguma que os países mais prósperos do mundo possuem, também, seus respectivos mercados de capitais muito mais desenvolvido do que a média do mundo.

Muitos deles, inclusive, com mais de uma bolsa de valores, isso para deixar ainda mais prático o “encontro” de investidores e empreendedores, de modo que os negócios entre as partes fluam de maneira mais ágil e eficiente.

Reiterando, portanto, o mercado de capitais permite que qualquer pessoa (empresários, autônomos, médicos, serventes, e etc.) participem dos maiores projetos empresariais do país – e do mundo – ao mesmo tempo em que exercem a profissão que amam ou que se sintam mais valorizados e felizes.

Assim sendo, qualquer pessoa pode ser sócia de boas empresas e gigantescos empreendimentos imobiliários, e isso tudo com menos de cem reais.

Porém, não sejamos ingênuos….

É claro que a participação societária nesses empreendimentos será proporcional ao número de ações de empresas ou cotas de FIIs possuídas por esses investidores.

É claro que, no longo prazo (leia-se décadas), essas participações irão aumentar exponencialmente, desde que o investidor crie o hábito de poupar mês a mês e reinvestir os dividendos recebidos.

Por fim, reforçamos aqui a nossa admiração por uma das maiores invenções já feitas por nós, seres humanos, criaturas abençoadas com a dádiva da criatividade, benção essa que nos diferencia das demais espécies do nosso planeta e que nos fez atingir o nível de progresso em que nos encontramos hoje.

Portanto, você, que já investe no mercado de capitais, os nossos sinceros parabéns, pois você ajuda a financiar a prosperidade, e ainda lucra (justamente) com a participação adquirida, e de tabela se torna alguém mais pensativo e com um maior senso crítico não só em relação aos investimentos, mas também em diversos outros âmbitos, como o político e o social, por exemplo.

Para você que AINDA não investe no mercado de capitais, pense bem a respeito, pois você pode passar a ser um dos importantes agentes que, juntos, contribuem para que a humanidade continue caminhando a passos largos rumo à sua evolução.

 

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    foto: Rafael Campagnaro
    Rafael Campagnaro

    Engenheiro mecânico por formação, estuda e investe no mercado de capitais desde 2016. Entusiasta do Value Investing, trabalha com produção de conteúdo informativo e educacional para o mercado financeiro desde que iniciou no universo das finanças. Acredita que o mercado de capitais é uma das alavancas que contribuem para o desenvolvimento da humanidade.

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