Não existem regras escritas em pedra no que tange o investimento, num contexto geral, e essa afirmação, sem sombra de dúvidas, também se faz realista no que diz respeito aos fundos imobiliários.
Dito isso, não há como generalizar critérios para todos os tipos de FIIs hoje existentes no nosso mercado, dado que cada um deles possui as suas próprias características particulares e individuais.
Assim sendo, o que seria viável levar em consideração no que diz respeito aos riscos existentes em cada tipo de fundo imobiliário, dado que cada tipo possui as suas peculiaridades próprias?
O primeiro exercício que recomendamos aos investidores que o façam, é refletir a respeito da seguinte questão:
“Quais eventos afetariam a distribuição dos dividendos do FII XXXX11? ”
A resposta dessa pergunta é diretamente relacionada com o tipo de FII em questão, e por isso ela é relevante no que tange um processo de análise e, também, no desenvolvimento pessoal de cada investidor.
Dito isso, quais seriam as possíveis respostas para essa indagação, em cada um dos setores dos FIIs?
- Fundos de tijolo: vacância, saúde financeira dos inquilinos, localização e padrão construtivo dos imóveis;
- Fundos de papel: riscos de Default (ou seja, o risco de “calote”), e/ou possibilidades de quedas bruscas nos índices de inflação (IPCA e IGPM);
- Fundos de Fundos (FoFs): condições geral do mercado, dado que o índice IFIX em alta ou em queda influencia diretamente nos resultados de um FoF por conta dos resultados de ganho de capital feitos pelo gestor provenientes de um mercado altista, por exemplo;
- Fundos de desenvolvimento: riscos de execução de obra e da performance das vendas (se uma obra atrasa, adiam-se as entregas que, por consequência, adiam-se as vendas, o que significa menos dividendos para o cotista);
Fica claro perceber, diante do exposto acima, que os fundos de desenvolvimento possuem, por conta da sua natureza operacional, uma demanda de análise mais apurada por parte dos investidores e, por conta disso, sugerimos aos iniciantes, que decidam por analisar tais FIIs após a configuração inicial de sua carteira de investimentos.
No mais, é óbvio que existem diversos outros critérios a se levar em consideração.
Contudo, o “checklist” acima pode ajudar qualquer investidor a tomar melhores decisões no que diz respeito à análise de riscos de fundos imobiliários pertencentes a diferentes tipos de setores de atuação.
Porém, o mais importante, em nossa opinião, é o acompanhamento mensal dos FIIs, através da leitura dos relatórios disponibilizados pelos mesmos, como os relatórios gerencias e informes mensais.
Com o passar do tempo, o acompanhamento das “novelas” dos FIIs (no bom sentido da expressão) se torna cada vez mais interessante e prazeroso.
Não é à toa que os FIIs é, hoje, a novela que conta a história da categoria de investimentos que mais cresce no Brasil.
Conte conosco!
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