Um pouco mais sobre Investidor Qualificado e Investidor Profissional

Um pouco mais sobre Investidor Qualificado e Investidor Profissional

Quem investe em fundos imobiliários certamente já viu aqueles FIIs que são destinados à investidores qualificados ou, ainda, ofertas restritas aos investidores profissionais.

Contudo, recebemos semanalmente muitas perguntas nesse sentido e, por conta disso, concluímos que muitas pessoas têm dificuldades em saber o significado desses conceitos.

Dito isso, começaremos a falar um pouco mais sobre o conceito de investidor qualificado: de acordo com a Instrução CVM nº554, pode-se considerar um investidor qualificado a pessoa (física ou jurídica) que possuir investimentos financeiros em valor igual ou superior a um milhão de reais, e que atestem por escrito esta condição.

Além disso, é investidor qualificado quem é aprovado em exames de qualificação técnica ou possui certificações aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (Ancord, CEA, CGA, CFP e CNPI) como requisito para o registro de agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores mobiliários em relação a seus recursos próprios.

É possível citar também os clubes de investimento que tenham a carteira gerida por um ou mais cotistas, que sejam investidores qualificados.

Por último, um investidor profissional também é um investidor qualificado (já vamos entender o motivo).

Na mesma instrução, podemos encontrar o que é considerado um investidor profissional: pessoa (física ou jurídica) que possui dez milhões de reais em investimentos financeiros e que atestem por escrito esta condição.

Pode-se também citar:

Essas classificações foram criadas para distinguir pessoas detentoras de montantes elevados de dinheiro e/ou pessoas com grande conhecimento na área.

Essas pessoas, por sua condição, podem ter acesso a investimentos com maior grau de risco, já que (supostamente) têm maior entendimento sobre o investimento.

Dessa forma, um investidor qualificado tem acesso a um número maior de investimentos que um investidor comum, porém não tanto quanto os investidores profissionais.

Percebemos, então, que a intenção dessa classificação é expor o investidor aos investimentos de acordo com a sua condição.

Além disso, não é qualquer um que pode se declarar determinado tipo de investidor: é necessário ter recursos ou qualificação técnica comprovada.

Contudo, não há motivos para se preocupar: não se enquadrar em alguma dessas classificações não impede que um investidor comum pessoa física tenha acesso a ótimos investimentos; aliás, ótimos investimentos normalmente são disponibilizados ao público em geral.

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foto: Rafael Campagnaro
Rafael Campagnaro

Engenheiro mecânico por formação, estuda e investe no mercado de capitais desde 2016. Entusiasta do Value Investing, trabalha com produção de conteúdo informativo e educacional para o mercado financeiro desde que iniciou no universo das finanças. Acredita que o mercado de capitais é uma das alavancas que contribuem para o desenvolvimento da humanidade.

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