AGRX11 “amortece” impacto da AgroGalaxy e paga rendimento de 125% do CDI; veja as estratégias da gestora
No mês de setembro, o Fiagro AGRX11 enfrentou desafios com a recuperação judicial da AgroGalaxy, que não efetuou pagamentos de juros e amortizações. Em relatório gerencial publicado nesta terça-feira (15), a gestora explica as estratégias para amortecer as consequências da situação da empresa devedora nos rendimentos do fundo.
Isso inclui a venda de ativos e o pré-pagamento de operações. A Exes, gestora do AGRX11, comenta que o giro da carteira do Fiagro trouxe um resultado extraordinário de R$ 0,12 por cota.
Além disso, o fundo segue com novas operações em estruturação, com o intuito de diversificar investimentos e otimizar o uso do caixa disponível.
Embora a situação tenha forçado uma provisão para perdas de R$ 1,55 milhão, os dividendos do AGRX11 foram de R$ 0,09 por cota, o que equivale a 125% do CDI, considerando benefícios fiscais.
O gestor do fundo “optou por reduzir a distribuição de dividendos e aumentar a reserva acumulada, que terminou o mês de setembro com R$ 0,11 acumulados”, diz o relatório.
Conheça o Fiagro AGRX11
O Fiagro AGRX11 tem como objetivo a valorização e a rentabilidade de suas cotas, por meio da aquisição dos Ativos Alvo, composto principalmente por Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Títulos e valores mobiliários lastreados nas cadeias produtivas do agronegócio.
O fundo possui uma carteira diversificada em 20 ativos – CRAs, FIDCs – com uma taxa de retorno médio de CDI + 5,4% e IPCA + 7,8%.
Com um patrimônio líquido de R$ 182 milhões e mais de 22 mil cotistas, o AGRX11 prossegue com ganhos acima do CDI, embora a cota no mercado secundário esteja com desconto em relação ao valor patrimonial.
Na bolsa de valores, o Fiagro AGRX11 segue negociado a valores próximos R$ 8,30, enquanto o valor patrimonial das cotas é de R$ 10,18.
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