Banco recomenda 5 FIIs de “peso” para aumentar rentabilidade de carteira; conheça

Banco indica giro em carteira com a entrada de 5 novos fundos para aumentar os ganhos dos investidores.

Banco recomenda 5 FIIs de “peso” para aumentar rentabilidade de carteira; conheça

O Banco do Brasil Investimentos (BBI) adicionou 5 fundos imobiliários (FIIs) para aumentar o retorno de suas carteiras recomendadas. Na carteira com foco em renda, os analistas do BBI indicaram a entrada de CVBI11 e RBRR11 no lugar de BCRI11 e XPSF11.

Além desses, o Banco também efetuou trocas na carteira de ganho de capital, com os acréscimos de XPSF11, MCCI11 e PLCR11

Em contrapartida, os analistas Richardi Ferreira e Victor Penna retiraram da carteira os FIIs RBRL11, RECR11 e RBRR11. Esse último fundo foi deslocado para a carteira de renda. 

No mês passado, a carteira citada apresentou um dividend yield de aproximadamente 1,12%, ou 13,4% em termos anualizados. O retorno foi superior aos 11,3% da carteira teórica do IFIX, afirmam os analistas.

Já a carteira de ganho de capital, teve um retorno acumulado negativo. Nos últimos 12 meses, a carteira está 0,1% negativo, contra -0,68% registrado pelo IFIX no mesmo período. 

A explicação da movimentação dos FIIs da carteira recomendada do Banco do Brasil

O Banco explicou que CVBI11, que possui mais de R$ 1,0 bilhão alocado, tem uma carteira com rentabilidade média ponderada de 16,3% a.a.. 

Além disso, todos os CRI da carteira estão em dia com seus cronogramas de amortização, sem contar com qualquer histórico de inadimplência. 

O outro FII que entrou na carteira de renda do BBI é o RBRR11, fundo de papel que investe em ativos de maior qualidade de crédito (high grade). 

Por ter uma carteira CRIs com maior peso em inflação, o patamar de dividendos do RBRR11 vem em trajetória de recuperação, “o que tende a se refletir na recuperação da cota”, relata os analistas.  

Com essa perspectiva de aumento nos rendimentos e com uma carteira de baixo risco, o Banco do Brasil entende que o “RBRR11 apresenta uma boa tese de ganho de capital”. Veja abaixo a carteira focada em renda do BBI:

Na mesma direção, os analistas recomendaram MCCI11. Eles alegam que o fundo da Mauá também possui um portfólio de baixo risco e que está descontado. 

Nos cálculos dos analistas, “dado que a cota a mercado do fundo está cerca de 9% abaixo da cota patrimonial, existe um duplo desconto no MCCI11”, que justifica sua presença na carteira de ganho de capital. 

Os outros dois FIIs recomendados, ambos da carteira de ganho de capital, é o XPSF11e PLCR11. O primeiro, possui uma carteira bem equilibrada entre FIIs de papel e fundos de tijolo. 

O BBI afirma que essa composição “confere à cota um rendimento acima da média dos FoFs que integram a carteira teórica do IFIX”, destaca.

Já PLCR11, recebeu recomendação de compra do Banco do Brasil por possuir, dentre outros elementos, uma reserva de rendimentos acumulados de R$ 0,13/cota e um resultado acumulado de inflação ainda não distribuído de R$ 1,97/cota. Esse destravamento de valor pode ajudar a valorização do FII, alega o Banco. 

Veja como ficou a carteira de ganho de capital do BBI:

Esta matéria tem objetivo educacional. O FIIs.com.br não faz recomendação de ativos.

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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