Bom‌ ‌Dia‌ ‌FIIs‌ ‌–‌ HLOG11, HTMX11, RZTR11 -‌ Confira‌ ‌os‌ ‌destaques‌ ‌de‌ 16/08 ‌ ‌

Bom‌ ‌Dia‌ ‌FIIs‌ ‌–‌ HLOG11, HTMX11, RZTR11 -‌ Confira‌ ‌os‌ ‌destaques‌ ‌de‌ 16/08 ‌ ‌

O‌ ‌‌IFIX‌‌ fechou ‌a‌ ‌última‌ segunda-feira‌ ‌(16)‌ ‌em baixa de -0,58%,‌ terminando ‌o‌ ‌dia‌ ‌em 2.725,10 pontos.‌ ‌No‌ ‌acumulado‌ ‌do‌ ‌mês‌ ‌de‌ agosto ‌e‌ ‌do‌ ‌ano‌ ‌de‌ ‌2021,‌ ‌a‌ ‌variação‌ ‌do‌ ‌índice‌ ‌é‌ ‌de‌ -3,5%‌ ‌e‌ -5,05%,‌ ‌respectivamente.‌ ‌

Também, o ‌‌índice‌‌ ‌‌‌‌SUNO30‌‌‌‌ ‌‌fechou‌‌ ‌‌em‌‌ queda ‌de‌ -‌0,60%‌ ‌‌e‌‌ ‌99,51 ‌pontos.‌‌ ‌‌Veja‌‌ ‌‌na‌‌ ‌‌tabela‌‌ ‌‌‌abaixo:‌‌ ‌ 

fechamento fiis

Confira as principais notícias do mercado de FIIs:

HLOG11 divulga resultados e explica avaliação dos seus imóveis

A Hedge Investments, gestora do Hedge Logística FII (HLOG11), comunicou nesta segunda-feira (16) aos seus investidores, os resultados referentes ao mês de julho. Também, a gestão aproveitou para explicar sobre o mercado de galpões logísticos e a respeito da avaliação dos seus imóveis. 

O fundo distribuiu R$ 0,63 por cota como dividendo referente ao mês de julho de 2021, considerando as 4.250.000 cotas no fechamento do mês. 

A Hedge Investments informou que o resultado contempla as receitas provenientes das locações, receitas financeiras, despesas operacionais do Fundo e despesas de imóveis. A tabela abaixo demonstra os resultados em maiores detalhes:

HLOG11

Depois disso, a gestora explicou a oscilação da receita imobiliária do HLOG11, que é decorrente do término da carência de um locatário no Citlog Sul de Minas. 

Em abril, comentou a gestão, ocorreu o pagamento de IPTU do Citlog Sul de Minas, pago pelo proprietário e reembolsável pelos inquilinos. Já em maio, “cerca de 50% do valor pago foi reembolsado, 30% foram reembolsados em junho e o restante será devolvido ao fundo em parcelas ao longo do ano”. 

Além disso, “devido ao descasamento do fluxo de algumas despesas, pagas em junho de 2021, é possível observar uma queda nas despesas do fundo no mês de julho”, destacou a gestão.

O mercado de galpões logísticos

Mesmo com a pandemia, o mercado de galpões logísticos continua em expansão. Até o final de julho de 2021, foram cerca de 590 mil m² entregues no país, sendo pouco mais da metade dessa área no estado de São Paulo. O resultado disso é que o mercado segue com tendência de baixa da taxa de vacância. Confira no gráfico abaixo:

HLOG11

Em relação ao mercado em São Paulo, o maior do Brasil, a gestora reforçou que no raio de até 15 km da capital, encontramos aluguéis que em muitos casos superam os R$ 30,00/m², e uma taxa de vacância de apenas 3%. Se trata de uma região ainda dentro da mancha urbana de São Paulo, com empreendimentos na capital, em Guarulhos e no ABC paulista. 

A gestão analisa que são esperados grandes lançamentos para o segundo semestre de 2021, atendendo à demanda de locatários por empreendimentos novos e dando continuidade ao processo de crescimento e consolidação do mercado. 

Avaliação dos imóveis do fundo

Dessa forma, o HLOG11 fechou o mês de julho de 2021 com investimento em cinco empreendimentos que somam aproximadamente 185,0 mil m² de ABL. São eles: 

Os imóveis do fundo estão nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Confira abaixo o perfil do portfólio do HLOG11:

HLOG11

Nesse mês os ativos do HLOG11 foram reavaliados a mercado (valor justo) pelas empresas Cushman & Wakefield e CBRE Consultoria do Brasil. 

O resultado da avaliação foi a redução de 2,84% do valor contábil atual dos imóveis do portfólio, representando uma variação negativa de aproximadamente 4,77% no valor patrimonial da cota do fundo nesta data. 

O Hedge Logística FII tem como objetivo auferir valorização e rentabilidade de suas cotas no longo prazo, por meio de investimento de ao menos dois terços do seu patrimônio líquido, direta ou indiretamente em ativos destinados à exploração logística e industrial.

HTMX11 divulga resultados e vê melhora no setor hoteleiro

O Fundo de Investimento Imobiliário Hotel Maxinvest (HTMX11), administrado pelo BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM, divulgou nesta última segunda-feira (16) por meio de relatório gerencial, os resultados e rendimentos referentes ao mês de julho.

A carteira do Fundo Maxinvest apresentou em junho de 2021 uma taxa de ocupação de 39% e uma diária média de R$265, resultando em um RevPAR de R$104. 

Na comparação com o mês anterior (maio/21) destacamos um crescimento de 7 pontos percentuais na taxa de ocupação, bem como um aumento de 7% na diária média. Neste cenário, o RevPAR apresentou um crescimento de R$24 em relação a maio/21. 

Na visão da administração, o melhor desempenho está relacionado a maior flexibilização de circulação, bem como avanço da vacinação e maior confiança do cliente. Confira abaixo:

HTMX11

No entanto, mesmo com a melhora dos resultados e da maioria dos hotéis terem alcançado melhores indicadores, durante o mês de junho, grande parte da carteira do FII Maxinvest ainda apresenta um prejuízo acumulado e, por isso, apenas dois hotéis conseguiram realizar pagamento de aluguel no mês analisado. 

Todos os dados apresentados são ponderados e representam o desempenho histórico das unidades hoteleiras da carteira em junho de 2021. Portanto, como o saldo de unidades hoteleiras varia a cada mês, os índices de meses anteriores são recalculados para que haja uma análise com bases comparáveis. 

Em virtude das dificuldades do setor hoteleiro, a gestora e a consultora, em conjunto, decidiram de forma voluntária, isentar temporariamente suas respectivas taxas de remuneração, em benefício do fundo e seus investidores. A isenção será realizada nas cobranças da taxa pelo período de 4 meses contados a partir da competência de abril de 2021

O gráfico abaixo apresenta a variação da renda distribuída pelos hotéis que integram a carteira do HTMX11:

HTMX11

A distribuição realizada em junho de 2021 apresentou um aumento na comparação com junho de 2020, uma vez que nenhum hotel do portfólio do fundo conseguiu realizar distribuição de lucro no mesmo período do ano passado. 

RZTR11 informa nova compra de ativos do setor agrícola

A Riza Asset Management, gestora do FII Riza Terrax (RZTR11), comunicou em fato relevante nesta segunda-feira (16), a assinatura de contrato de compra para aquisição de ativos ligados ao setor agrícola.

O fundo, em conjunto com as empresas KPS Agropecuária, Atafona Administradora de Bens, e CMBM Participações, na qualidade de compradores, celebrou o “contrato de compra” com Arapar Participações S.A. e Brookfield Brazil Agriland Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia Investimentos (BBAMI), a aquisição das sociedades abaixo: 

Também, o RZTR11 como comprador juntamente com Arapar e Agriculture Fundo de INvestimentos em Participações Estratégicas a aquisição das sociedades abaixo: 

Diante disso, a Riza Asset informou que as transações estão sujeitas à prévia aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica e à implementação de determinadas condições precedentes ao fechamento, conforme especificadas nos respectivos contratos. 

Só depois de concretizadas essas etapas que será possível estimar o impacto financeiro por cota. 

Por fim, em relação às aquisições citadas, a XP Inc está atuando como assessor financeiro exclusivo do RZTR11, enquanto o escritório de advocacia Rapassi Dias e Julião Advogados está atuando como assessor legal e a PricewaterhouseCoopers (PwC) como auditor. 

O FII Riza Terrax tem como principal objetivo gerar retorno para os investidores no longo prazo através do arrendamento, compra e venda de propriedades agrícolas em 3 diferentes estratégias, Sale&Leaseback, Buy to Lease e Land Equity. 

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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