Bom‌ ‌Dia‌ ‌FIIs‌ ‌–‌ BTAL11, MGFF11 – Confira‌ ‌os‌ ‌destaques‌ ‌de‌ 25/11 ‌ ‌

Bom‌ ‌Dia‌ ‌FIIs‌ ‌–‌ BTAL11, MGFF11 – Confira‌ ‌os‌ ‌destaques‌ ‌de‌ 25/11 ‌ ‌

O‌ ‌‌IFIX‌‌ fechou ‌a‌ ‌última‌ quinta-feira‌ ‌(25)‌ ‌em queda de -0,03%,‌ terminando ‌o‌ ‌dia‌ ‌em 2.545,98 pontos.‌ ‌No‌ ‌acumulado‌ ‌do‌ ‌mês‌ ‌de‌ novembro ‌e‌ ‌do‌ ‌ano‌ ‌de‌ ‌2021,‌ ‌a‌ ‌variação‌ ‌do‌ ‌índice‌ ‌é‌ ‌de‌ -4,84%‌ ‌e‌ -11,29%,‌ ‌respectivamente.‌ Confira na tabela abaixo:

Também, o ‌‌índice‌‌ ‌‌‌‌SUNO30‌‌‌‌ ‌‌fechou‌‌ ‌‌em‌‌ queda de -0,01%‌ ‌‌e‌‌ ‌91,84 pontos.‌‌ ‌‌Veja‌‌ ‌‌na‌‌ ‌‌tabela‌‌ ‌‌‌abaixo:‌‌

fechamento fiis

Confira as principais notícias do mercado de FIIs:

BTAL11 informa resultados e destaca resiliência do fundo

O BTG Pactual, gestora do FII BTG Pactual Agro Logística (BTAL11), comunicou na última quinta-feira (25) aos seus investidores os resultados do mês de outubro. Também, a gestora destacou a resiliência do fundo frente aos desafios macroeconômicos.

O FII BTG Pacual Agro Logística é um fundo do tipo tijolo com foco no segmento logístico e industrial ligado ao agronegócio. Porém, o fundo tem investido tanto em imóveis quanto em outros ativos como CRIs, LCIs entre outros.

No mês de outubro, o resultado distribuído ficou em R$ 0,80 por cota, representando um dividend yield anualizado de 10,4% sobre o valor da cota de mercado ao final do mês. Confira na tabela abaixo:

BTAL11

A gestão reforçou que a carteira de crédito do fundo tem contribuído para os bons resultados dos últimos meses, haja vista o cenário macroeconômico de intensa dificuldade. 

Atualmente, um dos grandes vilões da nossa economia tem sido o aumento da inflação. O IPCA-15 de outubro veio bem acima do esperado, o que, aliado à desvalorização do real e à alta do preço das commodities, provocou nova alta das expectativas de inflação.

Produção de etanol e o BTAL11

Além disso, a gestora comentou sobre a tendência de crescimento da produção de etanol de milho. 

A gestão utilizou os dados da UNICA, afirmando que o volume de etanol de milho produzido no acumulado da safra 2021/22 totaliza 1,5 milhão de m³, crescimento de +42,5% comparado ao ano anterior. 

A gestão disse que a alta dos preços dos combustíveis favoreceu a margem das usinas em 2021. Desta forma, as boas perspectivas para o consumo de etanol estimulam o avanço do setor nos próximos anos. 

E o BTAL11 possui 3 ativos que fazem parte da cadeia da produção de etanol: o armazém graneleiro de Nova Ubiratã-MT, o Terminal Intermodal de Transbordo de Iturama-MG, 

e o CRI da Usina de Produção de Açúcar e Etanol da Serpasa, em Muquém de São Francisco-BA. 

Veja abaixo o perfil do fundo em relação ao tipo dos seus ativos e setores:

BTAL11

Ou seja, o cenário atual mostra a relevância e resiliência do mercado em que os ativos do Fundo estão inseridos.

Por fim, a gestão reforçou que o BTAL11 foca justamente em ativos estrategicamente localizados nas regiões que apresentam maior déficit de infraestrutura/armazenagem e localizadas nos corredores de escoamento mais importantes do Brasil. 

MGFF11 segue otimista com recuperação do setor de lajes corporativas

A gestão do FII Mogno Fundo de Fundo (MGFF11), detalhou em seu relatório gerencial divulgado na quinta-feira (25), a performance do fundo no mês de outubro. Desta forma, a Mogno Capital Investimentos descreveu que mesmo no cenário macroeconômico de desafios, alguns setores estão em recuperação.

O Mogno Fundo de Fundos é um FII de papel com objetivo de auferir rendimentos e ganhos de capital na aquisição de cotas de FIIs e outros ativos ligados ao mercado imobiliário.

Em relação ao mês de outubro, o MGFF11 teve uma variação abaixo do IFIX, assim como praticamente todos os demais fundos de fundos.  O resultado distribuído por cota foi de R$ 0,50/cota no mês, com dividend yield anualizado de 9,31%. Veja abaixo:

MGFF11

Mesmo assim, a gestão destacou que no mês passado, o MGFF11 teve um resultado acima da média de seus pares. 

A gestora acredita que as operações realizadas no primeiro semestre deram ao fundo mais robustez e resiliência, que são percebidas gradualmente pelo mercado. 

Objetivo do fundo é continuar aumentando a renda recorrente e diminuir a dependência do em relação ao ganho de capital. 

A recuperação do setor de lajes corporativas

Contudo, a gestora explicou que os ajustes na carteira são realizados apenas quando o resultado potencial supera nossas previsões para o portfólio atual. 

Mesmo com a queda generalizada trazendo oportunidades à primeira vista, o retorno esperado da carteira excede as perspectivas para os demais ativos monitorados. Por isso, o fundo não efetuou movimentações relevantes no portfólio do MGFF11 ao longo de outubro.

Diante do contexto desafiador em relação ao cenário macroeconômico, a gestora vê com “bons olhas” o “nível do tijolo”, que traz notícias cada vez mais favoráveis. 

Por exemplo, a Log Commercial Properties, que atua na incorporação, construção e comercialização de condomínios logísticos, revisou para cima sua meta de construção de galpões. Atualmente, dos 700 mil m² previstos para serem entregues até o fim de 2022, 60% já estão pré-locados. 

Já o segmento de lajes corporativas, que sofreu tanto descrédito por causa das ameaças do trabalho remoto, dá sinais de retomada das locações. O Banco do Brasil fechou novo contrato de locação, de 3,2 mil m², repondo mais da metade de uma devolução recente. 

O setor de fundos de escritórios é o de maior posição na carteira do fundo, confira:

MGFF11

E a XP, que devolveu várias áreas durante a pandemia, já começa a assinar novos contratos de locação: em alguns casos, até dos mesmos andares rescindidos no começo da pandemia. 

Esses fatos foram utilizados pela gestora para reforçar sua tese de que vários fundos estão em um momento de excelente relação risco/retorno, com preços claramente abaixo do seu preço de reposição em um momento com sinais de retomada do mercado imobiliário real. 

Algumas posições podem levar um pouco mais de tempo para maturar, mas o foco do MGFF11 é no ganho sustentável de longo prazo.

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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