Carteira recomendada de FIIs bate o IFIX e possui 12% de DY; conheça
A carteira recomendada de FIIs, do Banco do Brasil Investimentos, sofreu queda de 2,3%, enquanto o IFIX caiu cerca de 4,2%. Com a maioria dos seus fundos imobiliários de papel, a carteira recomendada, com o objetivo de gerar renda, chegou a um dividend yield anualizado de 12% em novembro. O IFIX alcançou média menor, de 9,36%.
A carteira recomenda de FIIs do BB é composta por 8 ativos com exposição aos segmentos de recebíveis imobiliários (fundos de papel), agronegócio, residencial, além de dois fundos de fundos (FoFs).
Abaixo, observe os ativos e os setores que compõem a carteira recomendada do BB, focada em renda:
- RZTR11 – Agronegógio
- RBRF11 – FOF
- XPSF11 – FOF
- BCRI11 – Papel
- HGCR11 – Papel
- KNCR11 – Papel
- VGIP11 – Papel
- MFII11 – Residencial
Destaques da carteira recomendada de FIIs
Os analistas comentaram sobre os ativos de sua carteira. O RBRF11, é um deles. De acordo com o BB Investimentos, o FOF possui uma reserva de lucros de cerca de R$ 0,46 por cota. A gestão já antecipou que os dividendos mensais devem oscilar dentro do intervalo de R$ 0,63 a R$ 0,75.
Outro fundo que recebeu destaque dos analistas foi o HGCR11, gerido pela Credit Suisse. Com base na projeção de resultados para o semestre, o fundo manteve o patamar de distribuição ao redor de R$ 1,20/cota, que deverá prosseguir para os próximos meses.
Além desse, o KNCR11, fundo de papel que investe em ativos indexados ao CDI, aumentou o patamar de distribuição de dividendos vem aumentando seus rendimentos, chegando ao patamar atual de R$ 1,10 por cota, representando um anualizado de cerca 13%.
Por fim, os analistas citaram o RZTR11, o único fundo imobiliário do setor de agronegócio da carteira recomendada de FIIs. Nos últimos 12 meses, o fundo acumula um retorno de quase 16% e um dividend yield de mais 15,3%.
Cenário econômico de incerteza afetou os fundos imobiliários, afirma o BB Investimentos
Os analistas do BB Investimentos disseram que ainda há incertezas em relação ao direcionamento da política fiscal no próximo governo, principalmente em meio às discussões para aprovação da PEC da Transição.
Esse contexto levou a uma disparada dos juros futuros, inclusive com projeção de
novos aumentos na Selic. Isso explica a forte desvalorização dos fundos imobiliários, o que incluiu a carteira recomendada de FIIs, confirma os analistas do BB Investimentos.