Carteira Recomendada do BTG Pactual: conheça os destaques do mês
O BTG Pactual divulgou ao mercado sua carteira recomendada de fundos imobiliários para o mês de junho de 2022. Embora o banco não tenha feito qualquer modificação em ativos, o BTG Pactual mostrou os destaques entre os fundos com recomendação de compra.
Dado o cenário de alta inflação, o BTG Pactual manteve seu portfólio com maior participação nos fundos de papel (54%). Com ativos indexados aos índices de inflação, o banco acredita que esses ativos apresentam a resiliência necessária exigida pelo momento.
Mesmo assim, os analistas do BTG Pactual entendem que os fundos de tijolo negociam com descontos atrativos, mas a opção pelos fundos de recebíveis está em sua cautela com o cenário macroeconômico. Confira abaixo os ativos recomendados pelo banco:
- BTCR11
- RBRR11
- KNCR11
- FEXC11
- CPTS11
- VILG11
- HSLG11
- BRCO11
- RBRP11
- BRCR11
- RCRB11
- HGRE11
- VISC11
- BTRA11
Na verdade, a carteira recomendada do BTG Pactual segue focada nos FIIs de CRI, mas de olho no potencial de valorização dos fundos de tijolo. Os analistas afirmaram que acreditam “no upside para os fundos de tijolo no longo prazo, através do ajuste cadente no cupom real das NTN-Bs longas, em virtude da melhora de percepção do contexto político e econômico”.
Os destaques da carteira recomendada do BTG Pactual
Referente o mês de maio, o IFIX apresentou alta de 0,26%, enquanto a carteira recomendada do BTG Pactual apresentou variação negativa de 0,27% no período.
Em relação aos destaques de sua carteira, o BTG Pactual comentou sobre o CSHG Real Estate (HGRE11), que apresentou alta de 2,88% em maio. O fundo segue com sua taxa de vacância em queda, além de receber cada vez mais visitas em seus ativos para possíveis locações.
Entre os fundos de recebíveis, o BTG Pactual destacou RBR Rendimento High Grade (RBRR11), que fechou o mês com alta de 2,13%.
O banco lembrou as últimas movimentações na carteira do fundo, que gerou ganho de capital. Em complementou, o fundo divulgou o prospecto de sua 7ª emissão de cotas, com o objetivo de captar até R$ 300 milhões com novas cotas.
Dos destaques negativos, o BTG Pactual comentou sobre o RBR Properties (RBRP11) encerrou o mês com forte queda de 8,30%. A gestão do fundo vê uma melhora do fluxo de pessoas nos prédios, especificamente para a região da Faria Lima.
Em seu último relatório, a gestora disse à medida que as regiões mais valorizadas de São Paulo aumentam seus aluguéis, outras regiões da cidade receberão maior procura por ativos de qualidade. Por isso, o Ed. River One (SP), o principal ativo do fundo que está 94% de taxa de vacância, pode receber mais visitas para futuras locações.
Entre os fundos de logística, o BTG Pactual mencionou negativamente o Vinci Logística (VILG11), que registrou queda de 1,25% em maio. O fundo não teve movimentações dos inquilinos, mas teve como destaque o andamento das obras de desenvolvimento do Castelo 57 Business Park (SP).
Por fim, o BTG Pactual ressaltou sua confiança em relação aos ativos de sua carteira recomendada, que apresentam o dividend yield anualizado de 11,3% e o dividend yield para os próximos 12 meses de 10,5%, com fundos negociados com desconto de 9% em relação aos seus valores patrimoniais.