FII negociado com o final XXXX22. Isso pode?

FII negociado com o final XXXX22. Isso pode?

Presenciamos nos últimos meses emissões de FIIs acontecerem com bastante frequência na indústria de fundos imobiliários. Em 2019, segundo os dados divulgados pela B3, ocorreram cerca de 67 novas emissões movimentando um volume de R$ 21,43 bilhões na indústria de FIIs, o maior de todos os tempos.

Quando negociamos uma cota de FIIs no mercado secundário da bolsa de valores, em todos os casos ainda presenciamos um código composto por 4 letras que no final termina com a numeração 11.

Já os direitos de subscrição, sobras, cotas adicionais, recibos subscrição são geralmente terminados com o número 12, 13, 14 e 15.

Mas qual é o número correto utilizado para cada situação? Existe um número específico para cada uma delas?

Acredito que você também já ficou um pouco confuso em relação a esses números não é mesmo?

Essa é uma dúvida muito comum no mercado de fundos imobiliários.

No mercado, presenciamos recibos de subscrição com o final 13 e direito de preferência com final 13. Já em outros casos, as mesmas situações são utilizados o final 12, e por aí vai.

Por exemplo, podemos nos deparar com emissões em que os direitos de preferência são com final 12 e também 13. Para entender melhor, vamos supor que um FII faz uma emissão com o direito de preferência sendo usado o final 12 e logo já conseguem captar o valor. Daí já liberam o lote adicional onde o direito de preferência fica com o final 13. Nesse caso, os recibos de subscrição serão com final 14 e 15.

Mas afinal, porque isso? Em qual situação cada número deve ser utilizado?

Na verdade, não há uma padronização para a numeração dos códigos dos fundos imobiliários na bolsa.

O manual de procedimentos da B3, a bolsa de valores do Brasil, revela uma série de tipos de ativos com os respectivos números que devem compor seus “tickers”.

códigos fiis

No caso dos fundos imobiliários, veja que existe um grupamento na tabela que é exatamente aonde eles se encaixam.

Segundo o manual da B3, a estrutura do código de negociação dos ativos de renda variável negociados, por lote-padrão, no mercado a vista, é alfanumérica, conforme o quadro acima.

Repare a frase que diz “Outros ativos, tais como units, recibos de subscrição de cotas de fundos de investimento e cotas de fundos de investimento”. Número 11 a 30.

Perceba que pode ser QUALQUER UM DESSES NÚMEROS.

Os fundos de investimento em geral se enquadram nesta série que está compreendido entre os números 11 e 30 sem padronização para utilizá-los.

Portanto, isso significa dizer que quem vai determinar qual vai ser o número que irá compor um ticker de FIIs será o regulamento da sua emissão.

É o regulamento de cada emissão que irá dizer se o direito de subscrição, recibo de subscrição, sobras e até mesmo o final 11, comumente utilizado no mercado secundário da bolsa, será negociado com o ticker 12,13, 19, 21, tanto faz.

Naturalmente, acreditamos que os números não mudam tanto para não confundir o investidor.

Mas, no entanto, não se assuste se você encontrar algum fundo imobiliário sendo negociado com qualquer desses números na bolsa.

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