Com novos aportes, INFB11 rende mais que o dobro do IMA-B5 em julho


O FI-Infra INFB11 avançou na diversificação de sua carteira em julho com a entrada de dois novos emissores: a Oceanpact, por meio da 6ª e 7ª emissão de debêntures, e a Águas de Itapema, concessionária do Grupo Conasa, em sua 3ª emissão de títulos. Segundo a gestão, ambos os já estavam sob acompanhamento há mais de um ano e passaram a apresentar uma relação risco-retorno considerada atrativa.

No caso da Oceanpact, que atua no setor de embarcações de apoio offshore, a melhora nas condições de oferta e demanda, aliada à elevação das diárias, foi determinante para a decisão de alocação.
Já na Águas de Itapema, os gestores destacam a baixa alavancagem (0,84x Dívida Líquida/EBITDA no fim de 2024) e a evolução nos indicadores de cobertura de água (100%) e esgoto (77,5%) como pontos de segurança para o investimento.
Em termos de desempenho, o fundo registrou rentabilidade de 0,71% em julho, mais que o dobro do IMA-B5, seu benchmark, que avançou 0,29%. No acumulado de 2025, o INFB11 soma alta de 7,56%, superando o índice de referência (6,35%) e ficando levemente abaixo do CDI (7,77%).
FI-Infra INFB11: mais sobre a composição da carteira
A carteira do INFB11 segue majoritariamente concentrada em crédito privado (91,8%), dos quais 68% em ativos incentivados pela Lei 12.431, com prazo médio de 4,6 anos. Com uso de derivativos, o fundo ajustou sua duration para 2,9 anos, mantendo 100% da exposição em inflação.
A taxa equivalente da carteira está em IPCA + 9,55% ao ano, o que, considerando uma projeção de inflação de 4,5% em 12 meses, representa rentabilidade estimada de 14,48% ao ano, isenta de imposto de renda.
Guidance de dividendos
A distribuição mensal do FI-Infra segue mantida em R$ 1,00 por cota, com perspectiva de continuidade desse patamar nos próximos meses, conforme compromisso do fundo com os cotistas.
O INFB11 é um FI-Infra listado na B3, que investe em debêntures incentivadas com foco em projetos estratégicos para desenvolvimento da infraestrutura brasileira. Criado em agosto de 2024, o fundo busca oferecer retornos atrelados à inflação, proporcionando proteção ao investidor e isenção de imposto de renda.