SNAG11 e mais: levantamento aponta Fiagros mais rentáveis do mercado

Fundo sob gestão da Suno Asset aparece no to 5 dos Fiagros com mais rentabilidade em 2024 até 15 de maio.

SNAG11 e mais: levantamento aponta Fiagros mais rentáveis do mercado
RZTR11: fundo imobiliário firma compra milionária de ativos. Foto: iStock

O SNAG11, Fiagro sob gestão da Suno Asset, aparece no top 5 entre os Fiagros (Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais) mais rentáveis de 2024, de acordo com levantamento divulgado nesta semana pela Quantum Finance.

O balanço leva em conta os dados entre 2 de janeiro e 15 de maio deste ano, de acordo com a oscilação das cotações e os dividendos distribuídos ao longo do período. Segundo a Quantum, foram considerados apenas os fundos em funcionamento normal ou em fase pré-operacional junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com dados suficientes para o cálculo de retorno no período selecionado.

Veja abaixo o top 10 preparado pela empresa de análise de mercado:

TickerGestãoCotistas*Retorno
IAAG11Inter Asset4.05716,42%
CRAA11Sparta Fundos de Investimento2.98610,10%
NEXG11Nex Gestão de Recursos2609,13%
SNAG11Suno Asset89.9224,37%
FZDB11051 Capital874,13%
CPTR11Capitânia Investimentos32.3162,32%
FZDA11051 Capital4392,25%
GRWA11Greenwich Investimentos2.6812,09%
JGPX11JGP7.3692,07%
AAZQ11AZ Quest Investimentos28.2251,17%
*Dados de 30 de abril

Hoje o terceiro fundo com mais cotistas no mercado de Fiagros, atrás apenas do VGIA11    (168.693) e do XPCA11 (104.783), o SNAG11 conseguiu superar em rentabilidade os ativos de porte semelhante no período verificado pelo estudo. Nesta sexta-feira (24), o fundo paga dividendos de R$ 0,105 por cota, conforme fechamento do mercado no último dia 15.

Em texto que acompanhou a divulgação do Balanço de Fiagros, a Quantum destacou entre as vantagens do mercado a possibilidade de diversificação  e a segurança do agronegócio. “De forma geral, o setor consegue se desenvolver mesmo com crises, sendo relativamente resiliente a diferentes cenários”, afirmou a empresa, apontando ainda que o mercado de investimentos no agro foi desburocratizado com a criação dos Fiagros.

Como riscos, a Quantum apontou a sazonalidade ligada à operação do agronegócio, que tem seu potencial comercial em determinados períodos de plantio e colheita, além da volatilidade. 

“Muitos produtos agrícolas são atrelados ao dólar e sujeitos à volatilidade do câmbio. E há ainda riscos práticos, como clima ou pragas, e a própria variação no preço das commodities, modificando o ganho final sobre os produtos agrícolas”, apontou a empresa.

Fiagros: SNAG11 aposta em diversificação e gestão com experiência

O texto da Quantum lembra que o agronegócio responde por quase 30% do PIB nacional e que os Fiagros surgiram em 2021 como possibilidade de facilitar o acesso do pequeno investidor, com algumas semelhanças com o mercado de fundos imobiliários (FIIs), como a possibilidade de negociação das cotas no mercado secundário da B3 e a distribuição de dividendos, a despeito das características específicas citadas acima.

Em meio a um cenário de crise vivida pelo agronegócio ao longo dos primeiros meses do ano, o Fiagro SNAG11 destaca que tem conseguido manter bom nível de rentabilidade, como apontado pelo estudo da Quantum, direcionando sua estratégia para uma gestão ativa que busca a diversificação da carteira de ativos na alocação de um patrimônio de cerca de R$ 504 milhões.

Além disso, aposta num time experiente e calejado nas demandas específicas do agronegócio. “Os preços podem flutuar de um ano para outro, de uma safra para outra. O clima pode interferir. Então, todas as aquisições feitas pelo SNAG11 precisam incluir essa variação em suas análises de risco”, explica Lenon Barbosa, analista de agronegócio da Suno.

“São mais de 40 anos de experiência somados no agronegócio, uma equipe que tem compreensão aprofundada das nuances do mercado agrícola e dos Fiagros”, completo Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.

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