FIIs de papel: BTG amplia participação do RBRR11 em Carteira Recomendada
FIIs de papel seguem atrativos no mercado e formam 48% da carteira sugerida pelo BTG Pactual para o mês de março.
A Carteira Recomendada de Fundos Imobiliários do banco BTG Pactual para março trouxe apenas uma alteração em relação à escolha de fevereiro: no segmento dos FIIs de papel, o fundo RBRR11 teve sua participação aumentada de 1,5% para 3,5%, enquanto o KNCR11 caiu de 8% para 6%.
“Avaliamos que o RBRR11 segue apresentando um ponto de entrada muito interessante, negociando com 6% de desconto em relação ao valor patrimonial e uma TIR próxima à taxa de IPCA + 8% ao ano, patamar que consideramos muito atrativo, considerando o perfil de risco da carteira, que investe em operações atreladas a empresas como JSL, MRV e Brookfield”, destacou o relatório do banco sobre o fundo imobiliário, incluído em fevereiro na carteira.
Na carteira formada por 18 ativos, os fundos de papel mantiveram 48% da composição, seguidos por galpões logísticos (20,5%), lajes corporativas (14,0%), shopping centers (11,5%), fundos de fundos (4,0%) e híbrido (2,0%).
O CLIN11, que foi mantido com 4% de participação entre os FIIs de recebíveis, teve destacadas no relatório a “excelente equipe de gestão, com ampla experiência no setor imobiliário”, a boa relação de risco-retorno e a criação de uma estrutura de garantias robustas.
Veja a formação para março da Carteira Recomendada do BTG Pactual:
- KNIP11 – 10,00%
- BTCI11 – 10,00%
- CPTS11 – 8,00%
- KNCR11 – 6,50%
- KNSC11 – 6,50%
- VILG11 – 6,50%
- XPML11 – 6,50%
- BTLG11 – 6,00%
- PVBI11 – 6,00%
- VISC11 – 5,00%
- JSRE11 – 4,50%
- HFOF11 – 4,00%
- BRCO11 – 4,00%
- HGLG11 – 4,00%
- CLIN11 – 3,50%
- RBRR11 – 3,50%
- BRCR11 – 3,50%
- RBRP11 – 2,00%
O banco destacou que a estratégia na escolha dos fundos de recebíveis segue voltada para a ampliação de posições em ativos com carteiras indexadas ao IPCA, “visando a obtenção de ganho real e valorização no médio prazo”, num cenário macroeconômico em que se mantém a tendência de inflação baixa e redução gradual da Selic ao longo do ano.