Fundo imobiliário MANA11 tem resultado de R$ 3,8 mi em janeiro e dividendos de 147% do CDI
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
O fundo imobiliário MANA11 encerrou janeiro com um resultado operacional de R$ 3,83 milhões, equivalente a R$ 0,10 por cota, reforçando sua estratégia de alocação defensiva e gestão ativa. A principal fonte de receita no período veio das operações de CRIs, seguidas pelos rendimentos de FIIs e remuneração do caixa em instrumentos de liquidez.
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No mês, o fundo manteve sua distribuição de R$ 0,10 por cota, resultando em um dividend yield anualizado de 16,3%, equivalente a 147% do CDI.
Outro ponto destacado foi o deságio da cota, em cerca de 12,9%. Para a gestora, esse desconto é uma ótima janela de investimento para o crescimento de cotistas.
A rentabilidade acumulada do MANA11 desde o início das operações segue expressiva, com a cota patrimonial ajustada pelos dividendos distribuídos registrando alta de 31,2%, desempenho 3,9 vezes superior ao IFIX, que acumulou 8,05% no mesmo período. A comparação com o CDI equivalente, líquido de impostos, mostra o fundo superando o indicador em 103%.
A liquidez do fundo também cresceu no mês, com um volume negociado de R$ 24,1 milhões, média diária de R$ 1,1 milhão, e um giro de 8,2% das cotas emitidas. O número de investidores saltou 13,5% no período, totalizando 18.886 cotistas.
A administração vê esse crescimento como um reflexo do interesse crescente pelo fundo, que se consolidou como uma opção atrativa dentro da classe de Hedge Funds Imobiliários. “A expectativa é de que a pulverização do passivo continue, fortalecendo ainda mais a posição do MANA11 no mercado”, diz a equipe de gestão da Manatí Capital.
MANA11: gestão ativa e oportunidades no mercado
O MANA11 mantém uma abordagem defensiva em relação às alocações, priorizando ativos de renda fixa e operações estruturadas para capturar oportunidades tanto no mercado primário quanto no secundário. A gestão destaca que o atual cenário de juros elevados permite a realização de investimentos em taxas prefixadas atrativas, além de ganhos provenientes da negociação de ativos no mercado secundário.
“O atual nível de taxas de juros, especialmente com a perspectiva de um ajuste maior na política monetária, é perverso para as contas públicas e empresas, mas permite com que a gestão consiga realizar investimentos a taxas prefixadas muito atrativas, sem contar todas as oportunidades observadas no mercado secundário que, por si só, já oferecem retornos muito interessantes”, pontua a gestora no relatório.
Dessa forma, em janeiro, o fundo encerrou o mês com 90,7% dos recursos captados alocados em ativos-alvo, principalmente em alocações estratégicas advindas de originação própria. A estratégia do FII é focar as posições em operações em CDI+ no curto prazo.
Fundo imobiliário MANA11: conheça mais sobre o portfólio
Com patrimônio líquido de R$ 340 milhões, ou R$ 9,07 por cota, o fundo imobiliário MANA11 atua no segmento de multiestratégia, com possibilidade de investimento em quaisquer ativos ligados ao mercado imobiliário.
Sua carteira atual tem 76% de alocações em CRIs e 13,1% em cotas de outros FIIs, com o restante em ações de empresas do setor imobiliário e em caixa, para facilitar novas alocações oportunísticas.
Por fim, o portfólio de CRIs do fundo imobiliário MANA11 se divide quase igualmente em títulos remunerados pelo CDI (49,3%, com spread médio de 4,3%) e IPCA (50,7%, spread médio de 9,3%).