Fundo Imobiliário sobe 13,45% em novembro; veja as maiores altas e baixas do mês

Fundo Imobiliário sobe 13,45% em novembro; veja as maiores altas e baixas do mês
TGAR11 registra lucro de R$ 25,4 milhões - Foto: Pixabay

Em novembro, o BTRA11, fundo imobiliário do segmento de terras agrícolas, fechou o mês de novembro com alta de 13,45%, valor que corresponde a valorização das cotas ajustada aos rendimentos. Mesmo com a queda do IFIX, de 2,11%, alguns FIIs se destacaram, como mostra o levantamento feito pelo TRIX a pedido do FIIs.com.br. 

Fundo imobiliário TRXF11 anunciou valores para distribuição em dezembro; FII chega a PL de R$ 2,154 bilhões após negociação.

A segunda maior alta do mês é do VIUR11, do segmento de renda urbana, que teve ganhos de 4,94%. Em seguida, ARRI11 e RBRL11, tiveram respectivamente uma alta de 3,82% e 3,66%. 

Na ponta negativa, o PATL11, FII de galpões logísticos gerido pelo Patria Investimentos, caiu 10,48%. Em seguida, HFOF11, do setor de fundos de fundos e URPR11, de recebíveis, amargaram a segunda e terceira posição, 9,16% e 9,15%. Confira a lista abaixo: 

FundosAltasFundosBaixas
BTRA1113,45%PATL11-10,48%
VIUR114,94%HFOF11-9,16%
ARRI113,82%URPR11-9,15%
RBRL113,66%HTMX11-7,95%
HGPO113,59%KORE11-7,63%
RZTR113,43%INLG11-7,35%
TRXF112,76%PVBI11-6,84%
WHGR112,17%VISC11-6,82%
VGHF111,82%SARE11-6,82%
RZAK111,73%BPML11-6,69%

Os fundos imobiliários de tijolo “sofreram” mais no mês passado

O IFIX teve uma queda significativa em novembro, marcando três meses consecutivos de retração, comenta Leonardo Garcia, analista de fundos imobiliários do Trix.

Nesse cenário, os índices setoriais consolidam o momento negativo para os FIIs, já que todas as classes registraram recuos superiores a 1% no mês, destaca Garcia. 

Os fundos de tijolo apresentaram o pior desempenho do período, em comparação aos fundos de papel. O especialista acredita que “essa situação reflete a deterioração do mercado doméstico de juros, com expectativas de altas acentuadas após o anúncio do pacote fiscal no final do mês”. 

Neste caso, a perspectiva de juros mais elevados tem pressionado as cotas dos  fundos imobiliários. Por outro lado, os dividend yields observados no mercado continuam a subir.

Dos fundos que mais subiram, Garcia destaca o RZTR11 e o TRXF11. “Mesmo em um cenário adverso, conseguiram realizar operações lucrativas”. O primeiro elevou seu patamar de distribuição graças à venda de uma de suas fazendas, enquanto o TRXF11 aponta para um rendimento extraordinário em dezembro, conforme destacado no relatório do fundo. 

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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