XPSF11: fundo imobiliário registra lucro superior a R$ 2,5 milhões
Fundo imobiliário XPSF11 fechou maio com um resultado líquido de R$ 2,59 milhões e distribuiu dividendos de R$ 0,06 por cota.


O fundo imobiliário XPSF11 fechou o mês de maio com um resultado líquido de R$ 2,59 milhões. Nesse período, realizou uma distribuição de rendimentos equivalente a R$ 0,06 por cota, com pagamento em 13 de junho e rentabilidade mensal de 0,95, considerando o fechamento em 30 de maio a R$ 6,31.

Para o período, as receitas do XPSF11 totalizaram R$ 2,845 milhões, enquanto as despesas ficaram em R$ 255 mil, sendo que as despesas operacionais representaram R$ 249,4 mil do total. O resultado demonstra a eficiência na gestão operacional do fundo, com margens compatíveis ao perfil de um fundo imobiliário de carteira diversificada.
Antes do pagamento dos proventos, a cota patrimonial do fundo estava em R$ 7,78, enquanto a cotação de mercado encerrou em R$ 6,31. Essa discrepância entre valor patrimonial e cotação de mercado evidencia a possibilidade de valorização no médio e longo prazo.
O dividend yield anualizado, considerando a cotação de mercado, atingiu 14,28%, enquanto sobre a cota patrimonial ficou em 11,45%, ambos calculados com base na distribuição do mês, após o ajuste de 15% de imposto retido na fonte. Esses indicadores demonstram a atratividade da remuneração do fundo no cenário atual.
XPSF11 e cenário macroeconômico
No cenário macroeconômico, o fundo aproveitou a melhora no ambiente internacional, especialmente após o acordo temporário entre Estados Unidos e China, que suspendeu tarifas adicionais por 90 dias. Essa trégua contribuiu para mais otimismo nos ativos de risco, refletindo positivamente na valorização do fundo.
No Brasil, a gestão do XPSF11 destaca que a economia brasileira permanece operando acima de seu potencial, com inflação persistentemente alta..
No mercado de fundos imobiliários, maio foi marcado por uma alta de 1,44% no índice IFIX, sinalizando uma recuperação após quedas expressivas no último trimestre de 2024. Segundo a equipe de gestão do XPSF11, a desvalorização anterior não refletia a realidade do ciclo imobiliário, que ainda possui potencial de valorização frente à sua fase atual.
Diante desse cenário, a estratégia do fundo foi a de realizar uma reciclagem parcial de ativos. A equipe busca reduzir posições em ativos menos alinhados às condições de risco e retorno atuais, aumentando a exposição em créditos de risco mais eficiente. Atualmente, o XPSF11 possui aproximadamente 2,8% do seu portfólio investido em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), remunerados por CDI + 2,7% ao ano, com previsão de ampliar essa participação nos próximos meses.
A gestão do fundo imobiliário XPSF11 reafirma a estratégia de ajuste na carteira, focando em investimentos mais alinhados ao cenário macroeconômico nacional e internacional. A otimização da composição tem potencial para ampliar o retorno ajustado ao risco do fundo, beneficiando os cotistas em um contexto de estabilização do mercado de fundos imobiliários.