Fundos de infraestrutura com retorno de 17,9%? Veja o top 10

Fundos de infraestrutura com retorno de 17,9%? Veja o top 10
Fundos de infraestrturua - FI-Infra e FIP-IE. Foto Pexels

Em um cenário financeiro onde investidores buscam maximizar seus retornos em um ambiente de incertezas econômicas, os fundos de infraestrutura (FI-Infra e FIP-IE) têm se destacado como um caminho promissor. Com dividendos de até R$ 17,90 por cota em 2024, o fundo AZIN11 puxou a fila dos maiores proventos do ano. Já o maior retorno total do ano ficou na conta do CDII11, de 17,9%. 

De acordo com relatório do BTG Pactual, os fundos de infraestrutura – seja de dívida ou de equity – estão atraindo atenção crescente dos investidores, apresentando taxas de retorno que superam a média do mercado. 

Outros fundos também foram destaque no estudo do banco citado. O CDII11 e o IFRA11 seguem com dividendos de R$ 15,40/cota e R$ 14,10/cota, respectivamente.

Os FI-Infra investem prioritariamente em debêntures incentivas. Já os FIP-IE investem, além das debêntures, em outros ativos relacionados ao setor de infraestrutura. Confira os retornos dos fundos:

Os fundos do segmento de infraestrutura sofreram com a volatilidade na bolsa de valores

O setor de fundos de infraestrutura, que historicamente apresenta potencial atrativo para investidores, enfrentou um período desafiador devido ao pessimismo generalizado em relação à renda variável. 

Com a oscilação na bolsa de valores e incertezas econômicas, muitos fundos viram seus desempenhos se deteriorarem, pelo menos no preço das suas cotas. Dentre os fundos analisados, apenas o CDII11, com retorno de 17,9%, e o AZIN11, que registrou 7,2%, conseguiram se destacar em território positivo. 

Enquanto isso, fundos como o PICE11 e XPID11 enfrentaram perdas de 56% e 26%, refletindo a tendência negativa que afetou o setor. Embora os retornos ponderados aos rendimentos tenham ficado no negativo, o carrego dos fundos, ou seja, os dividendos ao longo do tempo tendem a ser positivos. 

Já entre os fundos de equity, o FIP-IE BVID11 alcançou retorno de 18% ao ano, seguido pelo BRZP11, com 7,1%. 

Outro ponto de destaque no relatório é o desconto dos fundos em relação aos valores patrimoniais por cota, que abre uma possibilidade de ganho de capital e de retorno das carteiras. 

É importante ressaltar que, apesar dos atrativos retornos, os investidores devem estar cientes dos riscos envolvidos, como a volatilidade do mercado e as flutuações nas taxas de juros. 

Com a taxa equivalente e a duração média levando em consideração até dezembro de 2024, a análise dos retornos acumulados proporciona uma visão clara do potencial dos fundos de infraestrutura.

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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