Fundos de lajes corporativas: entrar com dividendos menos robustos pode ser melhor opção; entenda
Especialistas do setor debateram sobre FIIs de lajes corporativas em live no YouTube; saiba como aproveitar as oportunidades
Os fundos imobiliários de lajes corporativas é um segmento que tem sofrido com a vacância, com a alta dos juros e com o período pandêmico. Por isso, na visão de Carlos Martins, da Kinea, é de oportunidade, mas somente no futuro.
“A gente vê um cenário positivo, mas olhando mais para o médio prazo. Acho que, no curto prazo, não vai dar tanta notícia boa de novo, claro, com as devidas exceções de regiões”, avaliou durante live no canal do YouTube da XP.
“A gente acha que esse é um mercado que sofreu, e ainda tem muito investidor que olha e fica receoso, questionando se, de fato, o home office, efetivamente, não afetou. Você tem notícias menos positivas lá fora. Eu acho que o Brasil é um pouco diferente da dinâmica, por exemplo, do mercado americano, que está com um desafio maior de absorção”, explicou.
Em relação aos dividendos dos fundos de lajes corporativas, Martins enxerga que há oportunidades, mas, para o especialista, os dividendos ainda estão um pouco atrasados, apesar de ainda estar em um processo de absorção diária. Você dá alguma carência de prazo para começar a pagar o aluguel, então lá na frente, você vai ter um dividendo maior, mas o ideal é você, talvez entrar no momento que o dividendo ainda não esteja tão robusto e você pega um preço melhor”, destacou.
Já na avaliação de Rodrigo Abbud, da VBI, toda expectativa para a retomada do mercado de lajes está levando um pouco mais de tempo. “Isso, na prática, oferece eventualmente, mais oportunidade, mais tempo para que os investidores que querem montar a sua posição em bons fundos, tomarem sua decisão, porque não há dúvida de que em um cenário de dois/três anos essa classe vai retomar”, avaliou.
