Fundos da Suno Asset aproveitam descontadas e reforçam previsibilidade de dividendos


Durante uma live com investidores, o CIO da Suno Asset, Vitor Duarte, apresentou um panorama sobre a performance e a estratégia de alocação dos principais fundos imobiliários e Fiagros da gestora. O gestor destacou o desempenho positivo dos ativos, ressaltando as oportunidades oferecidas pelo atual cenário do mercado.

O SNAG11, Fiagro de crédito da gestora, manteve a distribuição de R$ 0,11 por cota, representando um yield de 126% do CDI líquido. “O fundo segue sem inadimplência, 100% adimplente, e tem um carrego de CDI + 4,24%. Para uma carteira que até hoje teve zero de inadimplência, eu acho um excelente investimento”, afirma Duarte.
Por sua vez, o SNID11, fundo de infraestrutura, também repetiu o patamar de R$ 0,11 por cota em fevereiro. O fundo teve um retorno patrimonial de 14,4% no acumulado de 2024, superando o CDI (10,9%), o IDA-DI (12,5%) e o IMAB (11,5%). “É um fundo que entrega estabilidade, com rendimento acima do CDI e baixa volatilidade”, comenta o gestor.
Fundos imobiliários: desconto no mercado e oportunidade
O SNFF11, fundo de fundos (FoF) da gestora, manteve a distribuição de R$ 0,72 por cota, com um dividend yield próximo de 1% ao mês. Além disso, finalizou a terceira emissão de cotas, captando R$ 106 milhões, o que representou mais de 40% do patrimônio do fundo.
“Foi o único FoF que conseguiu captar tanto em 2022 quanto agora em 2024/25. Isso porque temos uma precificação mais eficiente do que outros fundos do mesmo segmento. Aproveitamos o desconto irracional dos hedge funds e dos FoFs no mercado e alocamos parte do capital captado nessas oportunidades”, explica Duarte.
Outro fundo que seguiu essa linha foi o SNME11, que também alocou recursos em FoFs e hedge funds. O fundo finalizou janeiro com um alfa de 16,5% frente ao IFIX e distribuiu R$ 0,11 por cota, representando 1,26% em relação ao preço de fechamento do mês.
SNCI11 e a expectativa para os próximos meses
O SNCI11 manteve a distribuição de R$ 1,00 por cota em fevereiro e anunciou a continuidade desse patamar para o próximo mês. A carteira do fundo tem mais de 70% alocado em ativos atrelados ao IPCA+.
Com o IPCA de fevereiro sendo um dos maiores dos últimos anos, Duarte explicou que o fundo pode ter um impacto positivo na geração de resultado, mas que a estratégia é manter a previsibilidade. “Sim, o SNCI pode pagar R$ 1,50 por cota? Pode. Mas nós preferimos linearizar os rendimentos para evitar oscilações bruscas e garantir estabilidade ao investidor. Essa previsibilidade permite que o cotista organize seu fluxo de caixa sem surpresas”, comenta.
A alavancagem do fundo, que atualmente está em 17%, já chegou a ultrapassar 20%, e a gestora avalia que um patamar entre 25% e 30% ainda seria aceitável. “Continuamos com 95% da carteira investida em CRIs, seja direta ou indiretamente”, ressaltou Duarte.
SNLG11 e as definições pendentes
Outro ponto abordado foi o SNLG11, que aguarda a definição de cronogramas administrativos e operacionais para destravar a entrega de ativos aos cotistas. Segundo Duarte, a única posição do fundo atualmente é em cotas do GGR11, já que a fase de aquisição dos imóveis foi finalizada em janeiro.
“Esse é um processo que precisa passar pelo administrador e pela B3 para ser concluído. Estamos acompanhando de perto e buscando acelerar a entrega desses ativos aos investidores”, conclui.
Veja a live dos Fundos da Suno Asset
De acordo com Duarte, a gestora segue focada em aproveitar oportunidades de mercado, com alocações táticas em ativos descontados e estratégia de longo prazo para garantir geração de valor aos cotistas de seus fundos.