GGRC11 lucra R$ 11,9 mi, aumenta base de cotistas e revisa dividendos
O fundo imobiliário GGRC11 registrou em junho um resultado líquido de R$ 11,96 milhões. No mês foi distribuído R$ 0,105 por cota, o que representa um dividend yield de 1,04% no mês (ou 12,49% ao ano). Os recibos da 9ª emissão também foram remunerados, com destaque para os da 2ª janela de liquidação, que receberam R$ 0,067 por recibo em regime pró-rata.
As boas performances permitiram à gestão revisar o guidance de distribuição para o segundo semestre de 2025. Segundo a nova projeção, o fundo deve manter um patamar de pagamentos mensais acima do nível recorrente de R$ 0,095 por cota, com novo piso base de R$ 0,10.
Desde sua estreia no mercado, o GGRC11 acumula rentabilidade total de 83,86%, superando o IFIX, que apresentou 70,10% no mesmo intervalo. Em termos comparativos, a rentabilidade líquida do fundo desde o início corresponde a 106,01% do CDI líquido e 156,72% do IPCA.
No mercado secundário, foram negociadas mais de 6,84 milhões de cotas ao longo de junho, movimentando R$ 68 milhões em volume total. A base de investidores também cresceu, alcançando 178.966 cotistas — um aumento de 4.711 em relação ao mês anterior.
GGRC11: movimentações operacionais
Entre os principais eventos do mês, o fundo concluiu a aquisição do CD Martin Brower, em Curitiba (PR), integrando o imóvel ao portfólio com cap rate estimado de 11,85%. A operação envolveu a quitação da parcela B no valor de R$ 33 milhões, por meio da 9ª emissão de cotas. O contrato gera receita contratada de R$ 345,7 mil mensais.
O GGRC11 também finalizou a venda do CD Pirituba por R$ 35,25 milhões, com pagamento integral em 1º de julho. A operação gerou lucro estimado de R$ 0,04 por cota e TIR bruta anualizada de cerca de 34,5%.
Outro movimento relevante foi o distrato com o fundo AURB11. Pelo não cumprimento contratual, o GGRC11 optou por receber R$ 7,5 milhões a título de sinal, o que, somado às aquisições em mercado, elevou sua participação no AURB11 para cerca de 33,08%.
Emissão de Cotas
A 9ª emissão de cotas do GGRC11 também foi concluída, com captação de R$ 341,5 milhões por meio da distribuição de mais de 30 milhões de cotas. A gestão ainda destaca uma economia de R$ 592 mil no processo, valor que será revertido aos cotistas em distribuições futuras.
