HTMX11 despenca após corte de dividendos; IFIX sobe 0,18% e fecha mês com alta de 0,67%

FII HTMX11 perdeu quase 10% de sei valor de mercado na última hora do pregão, após redução acentuada em dividendos.

HTMX11 despenca após corte de dividendos; IFIX sobe 0,18% e fecha mês com alta de 0,67%
VGIR11. Foto: Freepik

O fundo imobiliário Hotel Maxinvest (HTMX11) despencou quase 10% no pregão de fundos imobiliários desta quarta-feira, depois de anunciar um corte de 73,49% na distribuição de dividendos em fevereiro, no valor de R$ 0,862560933 por cota, depois de pagar R$ 3,254261753 por cota em janeiro, A cota fechou o pregão a R$ 169,58, queda de 9,94%

O pagamento será feito pelo FII HTMX11 no dia 7 de fevereiro. O anúncio foi feito pelo fundo em documento enviado logo depois das 17h à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), assim como mais de uma centena de outros fundos imobiliários fizeram hoje, último dia do mês.

Ontem, o HTMX11 havia fechado a cotação em R$ 188,30 por cota. Os preços chegaram ao todo de R$ 189,61, pela manhã, e se mantinham estáveis até o anúncio dos proventos, o que resultou em queda acentuada ao longo da última hora do pregão, encerrado às 18h.

O valor resultou num dividend yield mensal de 0,51%. Como comparação, o índice de dezembro havia ficado em 1,64%, considerando o fechamento a R$ 198,00 no dia do anúncio. No mês, o fundo imobiliário HTMX11 acumulou queda de 14,35%.

O IFIX, que reúne pouco mais de 100 fundos imobiliários negociados na B3, fechou em alta de 0,18%, cotado a 3.333,51 pontos, sua terceira maior marca histórica, impulsionado pelo forte volume de negociações causado pela divulgação de rendimentos. Depois de alcançar seu recorde histórico em 19 de janeiro, a 3;340,16 pontos, o índice acumulou alta de 0,67% no primeiro mês do ano, na comparação com o fechamento em 28 de dezembro, último dia de pregão de 2023, em 3.311,43 pontos.

HTMX11 puxa baixas; veja altas

Além do HTMX11, outro fundo que ficou entre as maiores baixas do dia após anunciar queda em dividendos foi o Santander de Aluguéis (SARE11), que caiu 1,35%, cotado a R$ 46,80, depois de anunciar dividendos de R$ 0,40 por cota, ante R$ 0,45 distribuídos em janeiro. O CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11) caiu 1,20%, a R$ 105,80 por cota, após o anúncio que distribuirá em fevereiro dividendos de R$ 0,95% por cota, ante R$ 1 em janeiro.

As maiores altas ficaram com FIIs que não anunciaram dividendos hoje: o Maua Capital Hedge Fund (MCHF11) subiu 5,21%, cotado a R$ 9,29, enquanto o RBR Properties (RBRP11) teve alta de 3,17%, negociado a R$ 57,26 no fechamento.

O FII Maxi Renda (MXRF11) manteve o patamar de mais negociado do dia, com pouco mais de R$ 1,6 milhão em compras e vendas ao longo do pregão, acima da média de pouco mais de R$ 1 milhão. O Guardian Logística (GALG11) veio em seguida, com volume de R$ 936,3 mil.

IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários

A composição do valor é feita a partir do resultado da negociação de 108 fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual formação vale desde o dia 2 de janeiro e vai até o fim de abril. No primeiro dia de abril. a Bolsa divulga a primeira prévia da carteira que será adotada a partir de maio, para facilitar a movimentação de investidores.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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