Fundo imobiliário HTMX11 registra lucro de R$ 2,668 milhões e recicla portfólio
O fundo imobiliário HTMX11 encerrou agosto com lucro de R$ 2,668 milhões, equivalente a R$ 0,92 por cota, sustentado por receita bruta de R$ 3,11 milhões e despesas de R$ 442 mil. O desempenho reflete avanço na eficiência operacional e suporte adicional de receitas não recorrentes provenientes de desinvestimentos seletivos.
No mês, o fundo concluiu a venda de duas unidades hoteleiras, gerando R$ 517,2 mil em receitas. Após a taxa de performance, o ganho líquido das vendas foi de R$ 467,6 mil, ou R$ 0,1619 por cota, contribuindo para o resultado distribuível do período.
Considerando todo o ciclo de vendas dos últimos anos, o HTMX11 já alienou 576 unidades, o que representa R$ 46,13 amortizados por cota ao longo do tempo. Essa estratégia reforça a disciplina de capital da carteira, permitindo reciclagem de ativos e otimização do portfólio.
A partir de setembro de 2025, o portfólio do fundo imobiliário HTMX11 passa a contar com 772 unidades distribuídas em 20 empreendimentos hoteleiros. A diversificação por estabelecimentos e praças segue como pilar para mitigar sazonalidade e sustentar indicadores operacionais.
Fundo imobiliário HTMX11: desempenho operacional
A receita de aluguéis referente a julho, recebida em agosto, foi de R$ 3.158 por apartamento, queda de 17% frente a julho de 2024 (R$ 3.792). Apesar do recuo, os indicadores indicam estabilidade relativa na base comparável, com sinais mistos entre ocupação e diária.
A ocupação do fundo HTMX11 atingiu 60% em julho, retração de 4 p.p. na comparação anual. Em contrapartida, a diária média ficou em R$ 501, alta de 3% ante 2024 (R$ 484). Essa combinação resultou em RevPAR de R$ 300, variação negativa discreta de 1% em relação aos R$ 302 do ano anterior.
Segundo a gestão, os números de julho refletiram a sazonalidade do mês, especialmente em São Paulo, com férias escolares e menor intensidade de feiras e eventos corporativos. Em agosto, o cenário se reverteu com a retomada das operações empresariais e um calendário de grandes feiras.
Para os próximos meses, a gestão do fundo imobiliário HTMX11 mantém perspectiva construtiva, apoiada por calendário robusto de congressos e feiras e menor incidência de feriados prolongados, fatores que tendem a favorecer o RevPAR e a geração de caixa.
