IFIX fecha semana com novo recorde histórico e acumula alta de 1,58% no ano
IFIX, índice de negociação de fundos imobiliários, chegou a máxima histórica, aos 3366,50 pontos, confirmando bom momento do setor.
Com novos anúncios de dividendos e um aumento de movimentação comum às sextas-feiras, o IFIX atingiu hoje, 1º de março, mais um recorde histórico, com fechamento a 3.366,50 pontos. O índice representa alta de 0,19% em relação à véspera, em que parou em 3.360,00 pontos, e de 0,10% em relação ao recorde anterior, na sexta passada, de 3.363,24 pontos.
Ao longo do dia, o IFIX chegou ainda mais alto, à máxima de 3.367,96 pontos, e registrou a mínima em 3.359,64 pontos por volta das 15h. Com esse fechamento, o índice de fundos imobiliários acumula alta de 1,58% desde o início do ano.
Curiosamente, o MXRF11, fundo mais popular do mercado, não foi o de maior movimentação em número de cotas: foram quase 1,5 milhão de papéis, acima da média de 1,1 milhão, atrás do CPTS11, que teve a negociação de 1,7 milhão de cotas.
IFIX: altas e baixas
Dos pouco mais de 100 fundos em negociação que fazem parte do índice, o FII HTMX11 liderou as altas, com valorização de 4,11%, cotado a R$ 158,00 por cota, seguido pelo RBRX11, que subiu 3,17%, negociado a R$ 9,75. O TGAR11 também apareceu entre as principais valorizações: alta de 1,58% e fechamento a R$ 125,60.
Na outra ponta, o BROF11 sofreu a maior desvalorização, com queda de 2,77%, negociado a R$ 60,09 no fechamento do pregão, seguido pelo BTRA11, que caiu 2,59%, cotado a R$ 56,50.
IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários
A composição do valor é feita a partir do resultado da negociação de 105 fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual formação foi anunciada em 2 de janeiro e vai até o fim de abril, mas teve mudanças, forçada pela liquidação de alguns fundos que estavam presentes no índice e deixaram de ser negociados.
No primeiro dia de abril, a Bolsa divulgará a primeira prévia da carteira que será adotada a partir de maio, para facilitar a movimentação de investidores.