FII de hotéis fecha na máxima do ano e IFIX volta a subir após dois dias de queda
FII HTMX11 subiu acima de R$ 192 mesmo depois de anunciar queda nos dividendos, que serão pagos no fim desta semana.
O FII HTMX11, que atua na comercialização e gestão de unidades hoteleiras, liderou as altas do mercado de fundos imobiliários nesta quarta-feira (4) e fechou em sua cotação máxima no ano, em pregão marcado pela primeira valorização do IFIX em setembro.
O principal índice de FIIs fechou em 3.385,35 pontos, avanço de 0,05% em relação ao fechamento de terça-feira (3). O resultado, no entanto, foi insuficiente para deixar no azul o resultado acumulado na semana e no mês, que por ora registra queda de 0,24%.
Como na véspera, o índice de FIIs ficou praticamente o dia todo em patamar positivo, desde os primeiros minutos, quando atingiu a máxima do dia, em 3.388,44 pontos. Apenas no meio da tarde, e por pouco mais de meia hora, o IFIX caiu abaixo do resultado da véspera, batendo no piso de 3.382,82 pontos, mas conseguiu se recuperar e fechar em alta depois de dois dias seguidos de desvalorização.
No acumulado do ano, o principal índice do mercado de FIIs acumula 2,23% de valorização, mas o resultado está 1,13% abaixo da máxima histórica do IFIX, de 3.423,95 pontos, obtida em 12 de abril deste ano.
FII HTMX11 lidera altas; veja outros resultados
O fundo imobiliário HTMX11 liderou as valorizações do dia, com alta de 2,05%, fechando o dia cotado a R$ 192,50, seu maior valor de fechamento desde o início do ano. Em 2 de janeiro, o FII havia fechado em R$ 192,14, depois de chegar a R$ 198,00 no último pregão de 2023.
De lá para cá, o HTMX11 oscilou bastante em seu valor de mercado, assim como sua distribuição de dividendos, marcada pelo impacto direto nas compras e vendas de novas unidades, a partir de uma estratégia de reciclagem de portfólio adotada pela gestão.
Na última sexta-feira (30), o fundo anunciou o valor de R$ 2,132836396 por cota, com pagamento na próxima sexta, dia 6. O montante representa queda de 7,27% em relação ao valor pago em agosto, de R$ 2,30, mas foi superior à distribuição de julho, de R$ 1,41.
Veja as principais altas do dia:
Fundo | Fechamento | Variação |
HTMX11 | R$ 192,50 | +2,05% |
GZIT11 | R$ 57,80 | +1,40% |
ZAVI11 | R$ 108,78 | +1,40% |
PORD11 | R$ 8,80 | +1,03% |
BTCI11 | R$ 10,06 | +1,00% |
Entre as principais baixas do dia, aparecem:
Fundo | Fechamento | Variação |
HGFF11 | R$ 82,90 | -1,18% |
HSAF11 | R$ 83,39 | -0,99% |
RVBI11 | R$ 73,50 | -0,90% |
PVBI11 | R$ 92,11 | -0,74% |
RBFF11 | R$ 60,04 | -0,71% |
No volume de cotas negociadas, o MXRF11 manteve a liderança, novamente com mais de 1,7 milhão de papéis mudando de propriedade. A cotação caiu 0,10% e o fundo fechou em R$ 10 exatos, seu segundo valor mais baixo do ano, acima apenas de agosto, quando terminou o dia cotado a R$ 9,99.
Veja abaixo o top 5 do dia em volume de cotas vendidas:
Fundo | Cotas negociadas | Volume financeiro (R$) |
MXRF11 | 1.732.147 | 16.893.535,19 |
CPTS11 | 1.026.062 | 8.247.467,45 |
GARE11 | 571.878 | 5.171.908,03 |
VGIR11 | 356.157 | 3.453.122,53 |
MCHY11 | 297.979 | 2.736.754,76 |
O IFIX é o principal índice do mercado de fundos imobiliários. Desde segunda-feira (2), a carteira teórica passou a contar com 115 FIIs de todos os segmentos, escolhidos pela B3 a partir de indicadores como valor patrimonial, regularidade nos dividendos e liquidez das cotas do FII, além de outros fatores. A atual seleção vai até dezembro.