Dividendos puxam alta no último dia útil, mas IFIX fecha junho com queda de 1,04%
Movimentação puxada por data com para definir beneficiários de dividendos e anúncios de valores fez IFIX subiu 0,58.
Puxado pelos anúncios de dividendos e pela movimentação agitada da data com de vários ativos, o IFIX repetiu a tendência positiva dos últimos dias e fechou em forte alta nesta sexta-feira (28), de 0,58% em relação à véspera, em 3.347,33 pontos.
Com esse resultado, o mais alto desde o dia 7 de junho, o índice de FIIs fecha a semana com valorização de 1,45% e registra no ano resultado positivo de 1,08%. Nos minutos finais do pregão, o índice chegou a alcançar a máxima de 3.348,55 pontos.
O IFIX não conseguiu, no entanto, recuperar toda a queda acumulada neste mês e, assim como em abril, fecha o mês no vermelho, com queda acumulada de 1,04% na comparação com o fechamento em 31 de maio, em 3.382,34 pontos.
A dúvida que cerca o mercado de FIIs é como será a reação dos investidores a partir da semana que vem. Uma queda na segunda-feira (1) é até esperada, diante de um refluxo comum após dias de grande valorização, mas a expectativa é se essa recuperação vai se consolidar, com a busca por uma nova precificação de ativos, após a confirmação quase consensual entre analistas de que a Selic ficará em 10,5% até o fim do ano.
O índice de fundos imobiliários entrou em queda desde a segunda semana de maio, após a reunião do Copom marcada pela divisão entre os membros da diretoria do Banco Central sobre manter a redução da Selic em meio ponto ou reduzir a velocidade da queda, decisão vencedora.
Após uma leve recuperação na última semana do mês, como agora, o IFIX ainda conseguiu terminar o mês passado com leve alta acumulada, de 0,02%, mas entrou em queda livre na segunda semana de junho, quando o cenário de deterioração das expectativas chegou ao auge. Em 13 de junho, o índice recuou ao valor mais baixo do ano, 3.295,71 pontos – uma queda de 3,75% em relação à máxima do ano, de 12 de abril, em 3.423,95 pontos.
Na semana passada, a decisão unânime do Copom de manter a Selic em 10,5% pôs uma espécie de freio de arrumação no mercado. E nesta semana, já na expectativa dos anúncios de dividendos e do fechamento da lista dos beneficiários, o índice subiu e chegou à sua máxima nas últimas três semanas.
