KISU11: gestor garante que não há nada de errado com o fundo

KISU11: gestor garante que não há nada de errado com o fundo

Dos segmentos de fundos imobiliários que mais vem sofrendo quedas no mercado secundário, sem dúvidas, os fundos de fundos (FoFs) estão em destaque. Com cotas despencando durante meses, muitos investidores estão preocupados com determinados fundos do mercado. Por este motivo, o gestor do KISU11 em conversa com Marcos Baroni, analista da Suno e especialista em FIIs, disse que não há nada de errado com o fundo. 

A conversa entre o analista e o gestor Eduardo Levy aconteceu na última quinta-feira (3). O gestor explicou para os cotistas com “todas as letras que não há problema com o KISU11”. Levy explicou que a grande vantagem do KISU11 é que ele “possui em portfólio os melhores fundos negociados, que também não possuem problemas estruturais”. 

Na explicação do gestor, a grande questão é o atual momento econômico do país, com alta de juros. Por esse e outros motivos, Levy explicou que o IFIX e muitos fundos estão abaixo dos preços médios quando os ativos foram comprados. “É natural que eles percam o brilho que eles tinha no mercado de alta, entre 2017 a 2020”, afirmou o gestor. 

Portanto, Levy disse que, neste cenário econômico, os fundos de fundos são os que mais sofrem. O KISU11 chegou a trabalhar com desconto de mais de 17% em novembro de 2021, e quando houve recuperação de mercado, em dezembro e janeiro, o fundo foi o que mais se recuperou, com mais de 22% de alta.

Diante disso, o gestor disse que não gosta de falar de preço, mas de geração de valor. Ou seja, “o que o fundo está entregando ao cotista em termos de rentabilidade para o cotista no preço atual”. Afinal, a gestão não se envolve com o preço no mercado secundário.

Crescendo nas adversidades

O gestor também comentou que mesmo com o cenário econômico complicado, com juros elevados, queda do IFIX, a base de cotistas do KISU11 segue crescendo, chegando a 57.000 cotistas, crescendo de 8% a 10% por mês. 

Por outro lado, o gestor destacou que nos momentos de pânico do mercado em que muitos cotistas venderam suas cotas, os investidores profissionais e institucionais aproveitaram o preço do fundo e compraram mais cotas. 

Quando questionado por Baroni sobre o quanto a queda das cotas contribui para um aumento na margem de segurança de investimento nos fundos, o gestor de KISU11 comentou que entende a postura de muitos investidores a postura de “não querer tomar risco em momentos de volatilidade”.

Porém, em sua visão, Levy afirma que este é um bom “momento de ir às compras”, aproveitando a desvalorização das cotas. Mas você tem fundos entregando 10,5 e 11% líquidos para o cotista, com potencial de ganho de capital. O gestor acredita que dificilmente outros ativos entregam isso para o investidor. 

Conheça o KISU11

O KISU11 é um FII (fundo de fundos) que tem por objetivo seguir a carteira teórica do índice de referência SUNO 30 FII. O Kilima FIC de FII possui patrimônio líquido de R$351 milhões e tem aproximadamente 57.000 cotistas.

Em relação aos seus resultados de fevereiro, o fundo distribuirá em março o valor de R$0,06 por cota, o equivalente a um dividend yield anualizado de 9,74%. 

Por fim, o valor patrimonial da cota do KISU11 é de R$9,13, sendo sua taxa de administração de 0,60% ao ano. 

 

Quer construir uma carteira de Fiis alinhada com os seus objetivos? Clique aqui e fale agora mesmo com um especialista.
foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

últimas notícias