SNAG11, SNFF11 e mais: gestor da Suno Asset explica desempenho dos fundos
Segundo Vitor Duarte, CIO da Suno Asset, o SNAG11 adotou uma estratégia conservadora dentro da indústria de Fiagros.
A Suno Asset tem se destacado no mercado de investimentos, conquistando um espaço significativo ao apostar em fundos onde possui ampla expertise. Em entrevista recente, Vitor Duarte, CIO da Suno Asset, ressaltou os fatores essenciais para o desempenho dos fundos, como SNAG11 e SNFF11, e sublinhou a importância de manter uma relação transparente com os cotistas.
Segundo Duarte, por exemplo, o SNAG11 adotou uma estratégia conservadora dentro da indústria de Fiagros, que geralmente vem assumindo muitos riscos. Em março, o Fiagro da Suno Asset apresentou um resultado positivo de R$ 7,117 milhões. Além disso, o fundo tem superado vários indicadores de referência, incluindo CDI, IFIX e IPCA+7%, que é o benchmark do fundo.
“Essa filosofia reflete nosso compromisso com a mitigação de riscos sempre que possível. Riscos são inevitáveis, mas podem ser gerenciados, e essa mentalidade é aplicada a todos os nossos fundos. Buscamos rentabilidade com cautela, evitando ações imprudentes”, diz Duarte.
Ele cita que o SNAG11 um dia pode se tornar um fundo de risco médio, mas dado que o setor agrícola é mais volátil que o imobiliário, a gestora decidiu adotar uma abordagem mais conservadora. “Além disso, no segmento agro também contamos com especialistas qualificados. A base de nossos fundos de crédito foi formada por uma equipe construída do zero, mas que já possuía vasta experiência. Essa combinação de profissionais experientes com talentos desenvolvidos internamente tem sido fundamental para o sucesso.”
Segundo ele, no SNCI11, por exemplo, a empresa tem seguido a abordagem ‘middle risk’. “Não somos um fundo high yield, que oferece os maiores retornos, nem high grade, extremamente seguro. Assumimos alguns riscos, especialmente em obras, mas mantemos um perfil de risco médio”, explica o CIO.
Outro exemplo é o SNEL11, em que a gestora evita financiar obras com dívidas desde o início, preferindo construir com capital próprio e só alavancar com dívidas após a conclusão e conexão da obra.
SNAG11, SNEL11 e outros: “transparência é pilar fundamental”, diz CIO
O CIO afirma que a transparência na relação com os cotistas é um pilar fundamental para qualquer Asset. Segundo ele, as gestoras devem manter uma comunicação clara e acessível, utilizando diversos formatos para atingir diferentes perfis de investidores.
“A gestora precisa manter uma relação transparente com o investidor, algo que buscamos constantemente. Não basta apenas cumprir as obrigações regulamentares; é crucial que a informação chegue aos cotistas de maneira compreensível e acessível”, diz Duarte.
De acordo com p gestor, um dos maiores pontos fortes da empresa é a criação de fundos de investimento em áreas nas quais a equipe já tem ampla experiência e competência. “Desenvolvemos fundos nos segmentos em que sempre nos destacamos, tanto como analistas quanto como gestores em outras empresas, o que nos permite formar um time extremamente bem estruturado”, afirmou Duarte.
Como exemplo, VitorDuarte destaca as inovações da Suno Asset no mercado de fundos imobiliários, incluindo investimentos em energias limpas e a contratação de profissionais altamente experientes do setor para a equipe.
SNFF11 é um dos melhores FOFs do mercado, diz gestor
“Nosso primeiro fundo, o Suno Fundo de Fundos (SNFF11), é considerado um dos melhores do setor, apresentando um deságio significativo em relação à cota patrimonial e oferecendo alta rentabilidade aos cotistas”, afirma Duarte.
Recentemente, o SNFF11 manteve sua previsão de dividendos entre R$ 0,90 e R$ 1,10 por cota até o fim do primeiro semestre de 2024.
Duarte também destacou o desempenho do fundo de crédito imobiliário (SNCI11), que foi o único fundo de CRI a realizar três ofertas públicas em 2022, todas com grande demanda. Além disso, os fundos de ações entregaram uma rentabilidade de 37% no último ano.
“O fundo SNID11 também tem apresentado excelente desempenho, com uma valorização de 12% recentemente, atingindo R$ 112 por cota. Todos os nossos fundos, desde o fundo de ações até o fundo de energia limpa, têm se destacado em suas categorias”, comenta Duarte.