SNEL11 avança com usinas conectadas e previsão de novos ativos geradores de receita
Em entrevista ao canal Suno Asset, Guido Andrade, analista da gestora, detalhou os resultados positivos obtidos pelo SNEL11 em março e abril.
Em entrevista ao canal Suno Asset, Guido Andrade, analista da gestora, detalhou os resultados positivos obtidos pelo SNEL11 em março e abril. “O mês de março foi muito benéfico, com o fundo performando muito bem, principalmente no mercado secundário”, afirmou. Na live, os gestores do SNEL11 ainda trouxeram novos panoramas sobre os ativos do fundo.
No mês, as cotas do fundo atingiram máximas de R$ 149 no mercado, com uma distribuição de R$ 1,55, acumulando um lucro de R$ 3,69 por cota. “Com a cota de fechamento a R$ 140,10, por exemplo, estamos falando de um yield anualizado de 14,11%”, acrescentou o analista.
Além do desempenho das cotas, o fundo encerrou março com mais 7.4 mil cotistas e um valor de mercado de R$ 177 milhões, comparado a um patrimônio líquido de R$ 134,9 milhões. “Estamos com os ativos ainda em fase final de construção, o que nos impede de fazer uma avaliação que reflita de forma fidedigna o patrimônio líquido do fundo”, comenta Andrade.
Em abril, um evento significativo marcou o fundo: a conversão dos recibos da segunda emissão em cotas. “Tivemos a conversão de 765 mil recibos em cotas, mais que duplicando o tamanho do fundo. As cotas foram integralizadas a R$ 116,44, enquanto no mercado estavam sendo negociadas por volta de R$ 135,00, gerando um prêmio significativo”, disse o gestor.
Esse movimento atraiu muitos novos cotistas, aproveitando a oportunidade entre dezembro e janeiro até a conversão dos recibos em abril. “É um movimento natural, onde alguns cotistas optaram por capturar parte desses ganhos. Em maio, o fundo já começa a retomar seu patamar considerado normal”, diz Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.
“Tivemos um mês de março muito benéfico em termos de retorno e performance das cotas no mercado secundário, além de uma boa distribuição”, concluiu o gestor.
SNEL11: avança com usinas conectadas e previsão de novos ativos geradores de receita
Segundo Rafael Menezes, especialista em energia solar da Suno Asset, houve um progresso significativo nas operações de usinas conectadas, resultantes da primeira emissão. “Totalizamos três usinas conectadas do portfólio da primeira emissão. A usina Amontada foi conectada no início de fevereiro, e já tínhamos Itabira, em Minas Gerais, também conectada”, explicou.
O especialista também mencionou as previsões para novas conexões. “A usina de Petrolina está pronta, passando pelos últimos ajustes internos. Os medidores foram instalados pela distribuidora, e a usina está em fase de homologação. Falta muito pouco agora, apenas a distribuidora precisa liberar para começar a injetar energia”, disse.
Ele enfatizou que estas usinas fazem parte da primeira fase do fundo, com recursos captados em dezembro de 2022 e alocados em ativos reais. “Esses ativos, como detalhado no cronograma, já estão começando a gerar receita para o fundo, principalmente por meio de aluguel pela injeção de energia”, acrescentou.
Apesar do foco inicial nas usinas do SNEL11, Duarte apontou que grande parte do ganho do fundo ainda é financeiro. “O dinheiro captado da segunda oferta foi emprestado a uma sociedade específica para fazer as obras, e está gerando juros”, explicou.
O gestor do SNEL11 finalizou destacando a importância de uma análise cuidadosa na transformação do capital em ativos geradores de receita. “É crucial ter a capacidade de enxergar a transformação de dinheiro em placas solares, inversores, conexões, contratos de aluguel e, finalmente, receita”, concluiu.