SNFZ11, novo Fiagro da Suno Asset, começa a ser negociado na B3

SNFZ11 chega com tese de valorização patrimonial, mas também projeta distribuição recorrente de dividendos.

SNFZ11, novo Fiagro da Suno Asset, começa a ser negociado na B3
SNFZ11 projeta valorização patrimonial, mas também distribuirá dividendos - Foto: iStock

O Suno Fazendas, Fiagro sob gestão da Suno Asset, começou a ser negociado nesta sexta-feira (16) na B3 com o ticker SNFZ11. O fundo fechou nos mesmos R$ 10 da abertura, com 83.318 cotas negociadas, gerando um volume financeiro de R$ 830.070,64 em seu primeiro pregão.

O SNFZ11 foi criado com o objetivo de oferecer uma alternativa de investimento no agronegócio com foco na valorização patrimonial, de olho no potencial de aquecimento do mercado de terras agrícolas no Brasil.

“Se a gente focar na região Centro-Oeste, nesse intervalo de 12 meses houve uma valorização de mais de 40% no valor dos imóveis”, diz Amanda Coura, diretora-geral da Suno Asset. E exatamente nessa região foram realizados os primeiros aportes do Fiagro SNFZ11:

O patrimônio líquido do SNFZ11 já cresceu desde a alocação, chegando a R$ 62.433.216,59 na atualização de 31 de julho, com valor por cota de R$ 10,07.

SNFZ11 e SNAG11: investimentos complementares

A Suno Asset considera que o SNFZ11 deve ser visto de forma complementar a seu outro Fiagro, o SNAG11, que está em meio ao processo da 4ª emissão de cotas e tem foco na aquisição de ativos de crédito que proporcionam uma renda passiva estável, por meio da recorrência na distribuição de dividendos.

“A tese do SNAG11 passa por um investimento no agronegócio principalmente a partir do crédito agrícola, explorando a demanda crescente de players do agronegócio a títulos e oportunidades de dívidas customizáveis e de longo prazo. Já o SNFZ11, apesar de sua exposição em operações de crédito e arrendamento de terras, concentra sua alocação e gestão em teses de equity agrícola, adquirindo terras que possuem um potencial de alta valorização no longo prazo, a fim de obter um ganho de capital relevante em vendas no futuro”, diz a gestora no relatório do SNFZ11.

Desta forma, a empresa considera que os dois fundos são “teses complementares” que podem conviver tranquilamente na mesma carteira. Além disso, mesmo com foco na valorização patrimonial, a Sino Asset também projeta a distribuição de dividendos do SNFZ11 de forma regular, a ser estabelecida ao longo do segundo semestre, a partir das fontes atuais de receita: os CRAs e também o arrendamento da terra, com cap rate projetado entre 5% e 9% ao ano, de acordo com a flutuação do preço da soja. O guidance inicial é de R$ 0,055 por cota.

“O SNAG11 traz rendimentos potenciais todos os meses, enquanto o SNFZ11, além desses proventos, apresenta uma tese de médio e longo prazo, para uma valorização potencial das terras que vai gerar lucro ao cotista”, conclui Amanda Coura, da Suno Asset.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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