VGIA11 tem rentabilidade de CDI+4,1% em março; lucro apresenta queda de 9,3%
Em relatório gerencial do mês de março, o FII VGIA11 divulgou informações sobre seus rendimentos. Veja detalhes
O Fiagro VGIA11, o maior da categoria em número de cotistas, registrou uma rentabilidade líquida de CDI + 4,1% ao ano, após entregar dividendos de R$ 0,11 por cota, referente aos ganhos auferidos no mês de março.
De acordo com o relatório gerencial, a rentabilidade do Fundo de Investimentos em Cadeias Agroindustriais refere-se a cota patrimonial do fundo no mês anterior, ou do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) + 6,6% sobre o preço médio de negociação da cota em março.
O lucro do VGIA11 registrou R$ 7,1 milhões, representando uma queda de 9,3% comparado ao mês de fevereiro, quando atingiu R$ 7,8 milhões. As despesas recorrentes registraram R$ 895.468,09, ante R$ 990.997,40.
Além disso, o Fiagro VGIA11 encerrou o mês de março com todo o seu patrimônio líquido alocado em CRAs, distribuído em 31 ativos, com um total investido de R$ 865 milhões. Os demais recursos estavam investidos em instrumentos de caixa.
Ainda durante o período, o Fiagro obteve um volume médio diário de negociação de R$ 2,9 milhões e encerrou o mês com 167.842 cotistas. A gestora do fundo destacou que isso representa 33,1% do número total de investidores em todos os FIAGROs listados do mercado.
Estratégia do Fiagro VGIA11
O Valora CRA adquiriu, durante o período, R$ 15 milhões do CRA Santa Fé II, na curva de CDI + 4,00%. Com isso, o fundo vendeu R$ 4,0 milhões do CRA Cotrisul 3S e R$ 4,0 milhões do CRA Cotrisel II.
“O principal foco da Gestão nos próximos meses será a aquisição de novos ativos para dar continuidade ao movimento de diversificação da carteira. Os trabalhos de monitoramento e acompanhamento próximos dos ativos serão mantidos”, destacou a gestão.
Em relação à análise setorial, o VGIA11 pontuou que, diante de um forte ajuste no preço das commodities agrícola, e reajuste de preço dos insumos e seu reflexo no balanço das companhias, projeta-se para a próxima safra 24/25 uma situação mais estável, com os custos já ajustados e adequados ao quadro atual das commodities, melhorando as margens dos produtores e, consequentemente, das empresas presentes na cadeia de distribuição.