11 de maio/20: Fechamento e principais destaques do dia
O IFIX apresentou nesta segunda-feira (11), uma valorização de +0,21%, fechando o dia aos 2.588,09 pontos. No acumulado deste mês de maio e ano de 2020, a variação acumulada do índice é de -0,49% e -19,37%, respectivamente.
Mercado de FIIs: Principais destaques e notícias do dia
VISC11: Destaques dos resultados de abril
Reabertura de shoppings: O Iguatemi Florianópolis reabriu em 22 de abril, sendo o único shopping do fundo em operação até o momento, e representa 8% da receita esperada.
Rendimentos: A distribuição de rendimentos do Fundo para o mês de abril seguiu a mesma política adotada no mês anterior, equivalente a aplicação da cota patrimonial pelo CDI no período, líquido de impostos, que foi equivalente a R$ 0,27 por cota.
Resultados acumulado: O VISC11 possui uma reserva de resultado não distribuído de R$ 5.796 milhões, equivalente a R$ 0,41 por cota, que poderá ser utilizado para compor o rendimento distribuído nos meses subsequentes.
VINO11: Destaques dos resultados de abril
O fundo recebeu 91% da receita imobiliária prevista para o mês de abril de 2020. Esse valor, de acordo com o documento, já considera os descontos, diferimentos, inadimplências e recebimentos de períodos passados.
Rendimentos: A distribuição referente ao mês de abril será de R$ 0,35 por cota, o que representa um dividend yield de 0,69% sobre a cota de mercado ao fim de abril (cota base R$ 50,34). O mês de abril foi encerrado com cerca de R$ 1,01 por cota de resultado acumulado.
CPFF11: Foi aprovado a 3ª emissão de cotas
Na sexta-feira, 08 de maio/20, foi aprovado pelo seu administrador – Vórtx – a 3ª emissão de cotas do fundo, no montante de até 1.311.479 novas cotas no valor de R$ 76,25 cada cota, totalizando R$ 100.000.045,00. O investimento mínimo por investidor será de 328 cotas totalizando a importância de R$ 25.912,00 (R$ 79,00 por cota) considerando a taxa de distribuição primária (R$ 2,75).
VILG11: Destaques dos resultados de abril
O fundo realizou o pré-pagamento integral das obrigações herdadas com a aquisição dos ativos CD Eldorado e CD Cariacica, locados para o grupo Ambev S.A., no valor de R$ 40 milhões, diminuindo o nível de alavancagem do fundo. Em adição, renovou o contrato da Netshoes, que representa 16% da sua receita de aluguel atual, por mais 36 meses através de um contrato típico, com valor de aluguel em linha com o valor praticado atualmente na região de Extrema, MG.
Recursos em caixa: O mês de abril finalizou com R$ 287 milhões alocados em aplicações financeiras, enquanto R$ 93,8 milhões são referentes a obrigações a prazo, o que, de acordo com o documento, caracteriza a situação confortável de liquidez do fundo.
HFOF11: Resultados do mês de abril
Seu administrador (Hedge Investments) destacou que a qualidade do portfólio e a dinâmica na tomada de decisões tornaram o portfólio do HFOF11 mais resiliente, reportando uma queda no ano de -10,9% vs -18,6% de nosso benchmark (IFIX), reforçando assim a importância da gestão ativa e o compromisso com o longo prazo.
Em 17 de abril/20, o HFOF11, detentor de mais de 5% das cotas do FII PRSV11, solicitou à BEM DTVM, administradora do PRSV11, a convocação de uma assembleia para deliberar pela substituição da administradora e gestora pela Hedge Investments, bem como a adequação do seu regulamento. A Assembleia foi convocada pela BEM DTVM e será realizada em 14 de maio/20. Considerando que a Hedge está em situação de potencial conflito de interesses, os fundos por ela geridos não votarão na assembleia.
Foi recebido pelo HFOF11 o volume de R$ 80,8 milhões como amortização parcial de sua participação no TBOF11, cerca de 45% do volume total. O valor do principal será reinvestido e o lucro irá compor o resultado do fundo, sendo distribuído ao longo do semestre.
XPLG11: Resultados e destaques de abril
Rendimentos: Para abril, a distribuição será de R$ 0,54 por cota para os detentores de cotas em 30/04/2020, que corresponde ao dividend yield (DY) de 0,48% em relação ao valor da cota de mercado no fechamento do mês (R$ 112,48). Os rendimentos serão pagos na sexta-feira, 14 de abril/20.
Dentre os destaques, seu gestor XP Vista Asset, comunicou que a redução de sua liquidez no mercado secundário em relação ao mês anterior ocorreu devido a 4 principais motivos: Antecipação do prêmio de locação da segunda tranche de Leroy que ocorreu no mês passado; Redução do excedente de resultado acumulado do NE Logistic FII em virtude da distribuição realizada no mês anterior; Busca pela uniformização da distribuição semestral com base no resultado das renegociações locatícias já concluídas; e Ao não pagamento do aluguel de um dos locatários do WTTP II, que representa 3,6% da receita imobiliária auferida com a exploração comercial do portfólio investido.
O volume médio diário de negociações do XPLG11 na bolsa de valores reduziu 54,9% em relação ao mês imediatamente anterior. Segundo o relatório, a diminuição do volume de trading em relação ao histórico recente do fundo foi um reflexo direto, em todo o mercado, das incertezas geradas pelas crises sanitária e econômica provocadas pelos desdobramentos da disseminação do COVID-19.
Rentabilidade das cotas: O XPLG11 obteve uma valorização de 7,53%, saindo de R$ 104,60 em março, para R$ 112,48 em abril.
OUJP11: Retomada da oferta da 3ª emissão de cotas
O fundo e o Coordenador Líder resolveram dar continuidade a oferta restrita, mantendo todos os termos e condições, exceto em relação ao preço da emissão, que foi alterado para R$ 99,45. O preço de emissão foi fixado de acordo com o valor da média de mercado dos últimos 2 meses das cotas do fundo negociadas na B3 somado ao custo da oferta aprovado na assembleia.
Assim sendo, o valor total da oferta será de até R$ 140.162.642,10, correspondente a até 1.409.378 novas cotas.
XPPR11: Resultados e performance de abril
Rendimentos: Para abril, a distribuição anunciada foi de R$ 0,50 por cota para os detentores de cotas em 30/04/2020, que corresponde ao dividend yield (DY) anualizado de 7,9% em relação ao valor da cota de mercado no fechamento do mês (R$ 76,20). Os rendimentos serão pagos na sexta-feira, 14 de abril/20.
Com relação aos impactos no resultado do fundo, seu relatório destacou os 3 principais e que foram relacionados ao Ed. Corporate Evolution: recebimento das receitas da exploração comercial da área comum (estacionamento e café); necessidade de recomposição do fundo de reserva do condomínio; e inadimplemento das duas últimas parcelas do aluguel – devidas nos meses de março e abril – de um de seus locatários, o qual representa aproximadamente 12% da receita imobiliária mensal auferida com a exploração comercial do portfólio investido.
Foram negociadas 274.878 cotas no período, movimentando um volume de R$ 21,2 milhões com média diária de R$ 1,1 milhões.
XPML11: Resultados e performance de abril
O XP Vista, Gestor, iniciou seu relatório informando que a indústria de shopping centers foi severamente afetada pela crise do COVID-19, tanto no país quanto no resto do mundo. No mês de abril, os 12 empreendimentos do XP Malls permaneceram fechados durante todo o mês, mantendo abertas apenas operações de serviços essenciais para a população, como por exemplo farmácias, clínicas médicas, bancos, supermercados e algumas operações de alimentação via delivery.
Em adição, também ressaltou que ainda é prematuro fazer qualquer avaliação ou estimativa sobre a normalização das atividades nos shoppings do Brasil. Apesar de alguns empreendimentos terem sido reabertos ao público, as limitações impostas pelas autoridades para a reabertura, associada a um menor fluxo de pessoas e veículos, levou os shoppings reabertos a registrarem vendas entre 50% e 80% abaixo do mesmo período do ano anterior.
Os indicadores operacionais do XP Malls foram impactados pelo fechamento dos shoppings na 2ª quinzena de março e o fundo registrou aumento da inadimplência e queda brusca das vendas.
Por outro lado, a vacância seguiu sem alterações até o momento. Adicionalmente, o fluxo financeiro também foi impactado negativamente pelo não faturamento de aluguel em alguns empreendimentos.
Portanto, como consequência destes motivos, no dia 16/04/20 o fundo divulgou que não realizará, até que tenha mais visibilidade da magnitude do problema, a distribuição mensal de rendimentos em função dos efeitos da crise do COVID-19.
FIGS11: Resultados e destaques de abril
Em decorrência das limitações causadas pelo covid19 e considerando as incertezas relativas à renda imobiliária do fundo nos próximos meses, seu administrador – Hedge Investments – optou por reter parte do resultado referente ao mês de abril. Para os próximos meses, a Hedge disse que as decisões serão tomadas de acordo com a realidade e informações disponíveis naquele momento.
HGBS11: Portfólio de ativos permanece fechado
Os ativos do fundo permaneceram fechados no mês de abril, com exceção das atividades classificadas pelo governo como essenciais.
HSML11: Empreendimentos do fundo podem ser reabertos em maio
Os ativos do portfólio permanecem ainda temporariamente fechados. No entanto, há a expectativa que parte dos shoppings do HSML11 sejam reabertos ainda em maio. As diretrizes para a operação após a reabertura foram apresentadas ao poder público de cada região e estão prontas para execução. Elas incluem novo protocolo de higienização, uso de equipamento de proteção individual (EPI) e regras de distanciamento. O fundo destacou que seu objetivo é oferecer o máximo de conforto e segurança a todos e está pronto para isto.
Sobre a venda da concessão do Shopping Metrô Tucuruvi foi aprovada pelo Metrô, no entanto, além de outras atualizações dos termos do negócio, a confirmação da compra pelo HSML11 e a liquidação da aquisição está condicionada agora ao reinício da operação do ativo. Até lá permanecemos com o caixa em aplicação financeira. Além do valor alocado para a aquisição do controle do quinto shopping do portfólio, o Fundo tem caixa livre de aproximadamente R$ 80 milhões.
Seu administrador, Santander Securities, disse que não houve até o momento mudança da expectativa atualizada pós pandemia para o fluxo de resultado do fundo em 2020. “Temos como objetivo manter a estabilidade na distribuição de liquidez mínima aos nossos investidores durante os meses críticos da crise”.