Fundos Imobiliários mostram crescimento mesmo em meio à crise
Durante o mês de julho-20, o IFIX, índice dos fundos imobiliários da B3, teve um retorno de -2,6%, impactado principalmente pelos fundos com contratos do setor bancário e por emissões em alguns dos fundos mais representativos do índice.
Mesmo diante desse cenário, o volume de emissões mostrou crescimento. Após a captação recorde em 2019 de R$ 35,5 bilhões, o primeiro trimestre de 2020 seguiu ritmo semelhante com a captação de R$ 9,2 bi.
Apesar da desaceleração ao longo do 2º trimestre devido às incertezas sobre o impacto da pandemia, no 3º trimestre até o momento já houve a captação de R$ 5,0 bi.
O número de ofertas de novas emissões no momento gira em torno de R$ 9,5 bi e, aliado ao patamar de juros baixo atual, permitirá que 2020 seja um ano muito positivo em relação ao crescimento da indústria, possivelmente com o segundo maior volume captado da série histórica, apesar das dificuldades.
Além do aspecto das novas emissões, também é possível notar o crescimento do setor de fundos imobiliários sobre outro aspecto: o de volume médio diário de negociações.
Em julho, esse número foi de R$ 210 milhões, representando um crescimento de 15% acima da média do 2º semestre de 2019.
Em pouco mais de 7 meses desse ano de 2020, o volume negociado já superou o volume total de 2019.
O número de investidores em fundos imobiliários atingiu a marca de 950 mil no fim de julho/20, conforme divulgado no boletim mensal da B3, o que representa um incremento de 42% em relação ao número de cotistas no fim de 2019, mesmo em um cenário desafiador da economia e em momento de variação negativa na cotação dos fundos imobiliários.
Tais números demonstram uma resiliência nesse setor de investimento e apontam para uma retomada dos números no mesmo molde que o mercado experimentava no período pré-covid.
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