CPTS11 e DEVA11 são os destaques do Bom Dia FIIs (26/09)
O IFIX fechou a última segunda-feira (26) em queda de 0,20%, terminando o dia em 2.984 pontos. No acumulado do mês de setembro e do ano de 2022, a variação do índice é de 0,27% e 6,4%, respectivamente.
Em resumo, o CPTS11 informa sobre rentabilidade positiva no mês. Além disso, o DEVA11 comenta redução de dividendos.
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
CPTS11 fecha o mês de agosto com retorno acima de seus pares; entenda
O fundo imobiliário Capitânia Securities II (CPTS11) divulgou nesta segunda-feira (26) os resultados referentes ao mês de agosto. O fundo teve uma rentabilidade de 2.72% no mês, superando o retorno apresentado pelos fundos de CRI do IFIX, que caíram -0.2% no mês.
Além da valorização das cotas, os dividendos do CPTS11 continuaram em R$ 1,10 por cota, sem redução.
Neste caso, o retorno do CPTS11 é de 11.3% (anualizado), considerando o valor das cotas e o reinvestimento dos rendimentos. Essa performance é equivalente a 156,81% do retorno do CDI líquido, afirma a gestora.
O CPTS11 ainda possui atualização monetária de CRIs da carteira que ainda não distribuída, que rstá em R$ 6 milhões ou R$ 0,19/cota. Além disso, o fundo possui lucro não realizado com cotas de FII no valor toral de R$ 19.7 milhões ou R$ 0.62 por cota.
Deste modo, o fundo continua focado em aumentar a taxa média de aquisição dos papéis via reciclagem da carteira em operações de mesmo perfil de crédito high grade, ou seja, com baixo perfil de risco.
Em paralelo, o CPTS11 vai continuar vendendo CRIs no mercado secundário para abrir espaço para estes novos desembolsos.
O Capitânia Securities II, conforme consta no relatório, é um FII constituído sob a forma de condomínio fechado cujo objetivo é proporcionar rentabilidade aos seus cotistas por meio da aquisição preponderantemente de ativos de origem imobiliária.
DEVA11 explica resultados menores e avisa: “não deixe dinheiro na mesa”
O FII DEVA11 informou seus resultados na última segunda-feira (26), informando a redução de seus rendimentos como consequência da deflação. Porém, a gestora do fundo não vê a redução do IPCA como uma tendência de longo prazo.
Pelo contrário, com uma desinflação com duração de até 4 meses, os patamares inflacionários do Brasil continuarão altos. Por isso, não faz sentido vender fundos de CRI apenas considerando a redução pontual de dividendos, afirma a gestora.
Neste caso, os dividendos do DEVA11 foram de R$ 1,00 por cota, o que resulta em um dividend yield de 1,03%. Considerando o gross up do imposto de renda, o rendimento equivale a 102,7% do CDI.
A gestora do DEVA11 explicou que os rendimentos do mês foram impactados pela variação negativa do IPCA. Em sua visão, a deflação é um fenômeno temporário. Portanto, a expectativa do fundo é que o período deflacionário se estenda por mais um mês.