CPTS11: saiba porque este FII está em tantas carteiras recomendadas

CPTS11: saiba porque este FII está em tantas carteiras recomendadas

O FII Capitânia Securities II (CPTS11) com gestão da Capitânia Investimentos é o mais novo “queridinho” dos analistas de mercado. Presente em grande parte das carteiras recomendadas de bancos e corretoras, o fundo da Capitânia é a “aposta” para o mês de maio. 

Deste modo, um levantamento feito pela CNN Business constatou que, o CPTS11 foi indicado em 5 das 8 instituições que fizeram recomendações para o mês de maio, neste caso: XP, Warren, Genial, Ativa, Guide, BTG Pactual, Órama e Terra Investimentos. Mas, por que o CPTS11.

Os dividendos do CPTS11 referentes ao mês de abril são de R$1,10 por cota, o que equivale a um dividend yield de 13,26%, conforme divulgou o site do Status Invest. Além disso, o valor da cota CPTS11 está levemente acima do valor patrimonial de sua cota, algo raro entre os fundos de recebíveis. 

Na última quinta-feira (5), o fundo fechou o pregão com suas cotas valendo R$94,00, enquanto o valor patrimonial é de R$93,39. No geral, os FIIs de CRI têm negociado bem acima do indicador P/VP, o que não é o caso do fundo da Capitânia.  

A estratégia do CPTS11

Em seu último relatório gerencial publicado em abril, a  gestora do CPTS11 disse que sua estratégia consiste em refazer o mesmo tipo de operação feita pelo fundo em termos de risco, mas com uma taxa maior em função do aumento das taxas de juros. Neste caso, com os juros elevados, existem maiores oportunidades de compra de CRI no mercado secundário. 

Da mesma forma, a Capitânia disse que vai continuar vendendo CRIs para abrir espaço para novas aquisições com taxas ainda melhores.

Na visão da gestora, essa reciclagem vem sendo feito com bastante sucesso, uma vez que o fundo apresentava uma taxa média ponderada de aquisição dos papéis de 5.92% há 12 meses atrás, em Abril/2021, e hoje este número está em 6.40%. 

As instituições aprovaram a estratégia do fundo

Em relatório apresentado, a Guide disse que gosta da estratégia de gestão ativa que o CPTS11 faz, seja na alocação de recursos em CRIs ou na aquisição de ativos no mercado secundário (cotas de FIIs). 

“O fundo conta com uma gestão dinâmica, multidisciplinar e de longo histórico no mercado imobiliário que oferece rentabilidade razoavelmente acima de seus principais pares do setor de recebíveis”, disse a Guide.

Da mesma forma, o BTG Pactual esboçou confiança no CPTS11, indicando o fundo em sua carteira recomendada. Na visão do banco, o ativo “vem alterando o perfil de sua carteira nos últimos anos visando ter um portfólio formado por papéis high grade e com maior diversificação de segmentos”, comentou. 

Como complemento, o BTG Pactual lembrou que “cerca de 75% da carteira de CRIs do fundo é formada por operações exclusivas da Capitânia, o que possibilita a negociação de taxas e garantias com seus devedores. Por isso, o banco acredita que esses em boa situação de crédito dá maior segurança à estratégia do CPTS11.

 

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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