Gestora do RECR11 e GALG11 são os destaques do Bom Dia FIIs (06/12)
O IFIX, o principal índice de FIIs, fechou a última terça-feira (6) em queda de 0,25%, terminando o dia em 2.882 pontos. No acumulado do mês de dezembro e do ano de 2022, a variação do índice é de 0,50% e 2,73%, respectivamente.
Em resumo, a gestora do RECR11 comenta sobre suas perspectivas para 2023. Além disso, o GALG11 traz informações sobre 4ª emissão de cotas.
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
Gestora do RECR11 vê 2023 com otimismo; entenda
O ano de 2022 não foi fácil para os fundos imobiliários, mas as perspectivas para os FIIs em 2023 são bem mais otimistas, na avaliação de Moise Politi, gestor responsável pelos fundos imobiliários da REC Gestão de Recursos.
Um dos pioneiros do mercado de FIIs, Politi tem sob sua direção quatro fundos: RECR11, RECT11, RELG11 e RECX11. Em sua visão, 2023 será um ano de inflação controlada, juros decrescentes e crescimento econômico, o que ajudará os fundos imobiliários.
“Vai ser um ano positivo”, afirmou o gestor da REC sobre as perspectivas para 2023. Segundo ele, o cenário econômico deve beneficiar as distribuições de dividendos dos FIIs e a valorização das cotas.
Para o gestor, este é um bom momento para investir em FIIs. “Quem quiser investir em fundo imobiliário tem que ter uma visão de médio a longo prazo, mas pode começar agora. Até o fim do ano, estamos em um bom ponto de compra”, afirma.
A taxa de juros elevada é uma das maiores culpadas pela crise dos FIIs em 2022, mas não deve continuar nos mesmos níveis em 2023, acredita o gestor do RECR11.
Segundo Politi, a taxa de juros real está muito elevada e deve sofrer uma acomodação. “A inflação já está se acomodando, por isso, a Selic também precisa cair”, afirma.
A dúvida está na velocidade com que esta acomodação dos juros acontecerá. Além disso, o mercado ficará atento ao governo Lula, eleito para 2023, e sobre o controle fiscal. Mesmo assim, o gestor do RECR11 se considera um otimista em relação ao mercado de fundos imobiliários no médio prazo.
GALG11 quer R$ 121,5 milhões em emissão de cotas; data base termina amanhã (8)
O fundo imobiliário GALG11 está em período de captação através da sua 4ª emissão de cotas. O FII pretende arrecadar um montante máximo de R$ 121,5 milhões. A data base para participar da emissão do fundo é até a próxima quinta-feira (8).
Terão direito de preferência os investidores com cotas do GALG11 em sua carteira entre os dias 25 de novembro e 8 de dezembro. Além disso, os direitos de preferência podem ser negociados pelos cotistas na B3.
As novas cotas do GALG11 terão o valor de R$ 9,21 durante a oferta. Serão emitidas pelo menos 11.000.000 novas cotas. A valor da taxa de distribuição é de R$ 0,26, utilizada para pagar os custos da oferta. Por isso, o investimento mínimo é de R$ 94,70, o equivalente a 10 novas cotas.
Além disso, o preço da nova cota está em linha com o valor patrimonial da cota, que atualmente corresponde a R$ 9,41. Caso haja um excesso de demanda por novas cotas, o montante inicial pode ser acrescido em até 20%.
Para participar da emissão do GALG11, a aplicação mínima será de 10 novas cotas. Ou seja, R$ 101,40 ao todo, levando em consideração o valor unitário de cada cota.
Neste caso, o cotista que possui cotas do fundo dentro do período de direito de preferência, poderá fazer sua subscrição, comprando as novas cotas emitidas. O período de subscrição vai do dia 13 até 19 de dezembro.