RZTR11: Três estratégias do FII impulsionam perspectivas positivas para a gestão do fundo
A combinação das estratégias Sale & Leaseback, Buy to Lease e Land Equity permitem uma estimativa de "baixissímo" risco de calote para o fundo
Relatório de gestão do fundo imobiliário RZTR11 aponta perspectivas positivas para o FII com um “baixíssimo” risco de inadimplência comparado a outros fundos em operação. Três estratégias permitem essa estimativa, cujo detalhes foram expostos pelo documento.
A combinação das estratégias de Sale & Leaseback e Buy to Lease é uma delas. De acordo com o relatório do Riza Terrax (RZTR11), as operações têm uma dinâmica muito próxima à de uma dívida.
Ao adquirir uma terra agrícola, o fundo faz o arrendamento com uma opção de compra para o arrendatário. Em caso de inadimplência do arrendatário, a terra volta ao fundo, devido a uma opção de recompra da terra, sem que haja prejuízos aos cotistas.
A outra estratégia do FII é Land Equity. Neste caso, o fundo faz aquisição de um terreno, observando a possibilidade de valorização da terra, ou seja, essa estratégia é oposta à primeira. Em 2023, RZTR11 vem trabalhando para conseguir arrendar o último imóvel posicionado na estratégia Land Equity, a fazenda Roma.
Ainda segundo suas perspectivas, a gestão do fundo está considerando as receitas que irão entrar ao longo do ano, para investir em mais imóveis, focando na estratégia Land Equity e assim, ganhar com a valorização da terra, além de arrendar as mesmas.
Com relação a suas operações, RZTR11 registrou boa colheita de soja, apesar das dificuldades e implementação da safrinha de milho e algodão.
A continuidade das chuvas nos meses de abril e maio será imprescindível para o sucesso da safra no período.
Já na região Nordeste, os resultados estão ótimos, observando a colheita da soja na fase final e de acordo com as expectativas.
Ainda com relação à meteorologia, a gestão do fundo RZTR11 confirmou o fim do fenômeno La Ninã, onde há estiagem na região sul e volume elevado de chuvas no norte e nordeste.
Para o segundo semestre é aguardado o fenômeno El Ninõ, onde a região Sul passará a ter volume elevado de chuvas e por sua vez, a região norte e nordeste sofrerá com a estiagem.